quinta-feira, 29 de março de 2012

Cancun é logo ali...

Sonho de 29/03/2012

Resolvi limpar a minha geladeira, pois estava muito fedida. Na hora em que fui tirar os ovos, um deles estava bem redondinho e vazio. Sim! A clara e a gema haviam secado e então, lembrei que a minha colega de trabalho pediu para quem pudesse, guardar cascas de ovos inteiras, para ela levar para a escola do filho, pois os pais iriam pintar os ovos para a festinha de páscoa das crianças. Contente, eu guardei a casca em um pote, mas algum tempo depois, meu marido entrou na cozinha, achou legal o ovo vazio e TUM, esmagou ele com a mão. Eu fiquei brava, explicando o porquê de eu ter guardado e ele falou “Ops..”....

Resolvo ir ao supermercado. Após as compras, eu e o Mario seguimos para o caixa. Na nossa frente, havia uma mulher que parecia chilena (falava espanhol), que estava passando suas compras. O que me chamou a atenção, era que ela estava levando uma caixa de metal decorada com a capa do filme Dirty Dance. Ela olhou pra mim e sorriu e eu comentei que aquele filme era muito legal.

Após ter pago, a moça do caixa ajudou a senhora a levar suas compras até o carro. Achei aquilo muito estranho, pois tivemos que ficar esperando a moça voltar para passar as nossas compras. Me deu vontade de ir ao banheiro e eu falei pro Ma esperar na fila, que eu procuraria o banheiro.

O supermercado era bem grande e a caminhada até o banheiro foi muito estranha. Passei pela linha de produção dos produtos vendidos (???), uma lavanderia, um restaurante chique e o banheiro feminino e masculino eram um ao lado do outro, mas tinham um design de labirinto. Quase entrei no masculino. Quando entrei no feminino, vi que o banheiro tinha várias privadas, uma ao lado da outra, sem divisórias ou portas. Lá dentro, tinha duas senhoras, sendo uma delas a chilena da fila. Nós três ficamos imaginando como iríamos usar o vaso... algum tempo depois, percebemos que haviam assentos descartáveis... ufa, isso fez toda a diferença.

No caminho de volta para fila, o Mario já estava me esperando. Do nada, digo a ele que eu precisava de dez dias de férias e então, resolvo ir para Cancun.

Cheguei lá e fui direto para o shopping. Havia vários vendedores que falavam português, mas preferi conversar com os que falavam espanhol, para praticar.

Andando pelos corredores, vi muitos japoneses. Parei diante de uma loja de bijouterias e vi na vitrine um colar com um pingente de coração que eu procurava há algum... lá tinha de todas as cores. Entrei contente e logo busquei a vendedora para pegar um para mim. Ela me explicou, em espanhol, que não podia pegar peças da vitrine. Ela começou a procurar na arara de peças e disse que achava que o colar que eu queria tinha acabado. Meio inconformada, pois tinha vários na vitrine, comecei a olhar outras peças, até que ela achou um que tinha o pingente de coração branco. Pedi para ela embrulhar, que eu iria até o caixa pagar. A vendedora era do Equador e não parava de falar um minuto. Quando eu disse que era do Brasil  estava de férias ela comentou "Férias em Cancun é sempre bom, né?!".

Quando saí da loja, andei até o final do corredor no qual eu estava e vi um salão de beleza em que os clientes andavam de roupão azul royal. Dei meia volta e fui até a entrada do shopping. Então me dei conta de que não havia telefonado para o Mario vir me buscar.

Liguei e fiquei esperando. Enquanto isso, reparei que um portão a frente do shopping se abriu e um cachorro saiu correndo, como se estivesse fugindo. Quando olhei em volta, comecei a reparar no bairro, muito arborizado, lindo.

Quando o Ma chegou para me buscar com seu Ford KA (é isso mesmo, ele foi me buscar em Cancun de KA), eu entrei no carro e resolvi dar uma olhada nas coisas que eu comprei: quando abri o pacote do colar, percebi que dentro do pingente de coração, que era vazado, haviam dois sapatinhos de barbie da mesma cor (???). Também peguei um pequeno sabonete branco trabalhado, em formato de coração que comprei e coloquei na boca, como se fosse uma bala. O gosto era horrível, mas eu não conseguia parar de chupar.

No caminho, comecei a reparar que havia vários restaurantes conhecidos e, depois de algumas curvas e ruas, chegamos à nossa casa... então comentei com o Mario “Nossa, como Cancun é pertinho, né?” e ele me respondeu: “Claro, é o bairro ao lado do nosso”.

O despertador tocou e a faxineira chegou!!! ZzZzZzZz... bom dia!

TCC

Sonho de 27/03/2012

Eu estava na faculdade, mas parecia mais o colégio que estudei quase minha vida toda. Era final de semestre, penúltimo ano. O professor começou a explicar que, no último ano, faríamos o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em outra faculdade, como se fosse um intercâmbio. Ele passou a lista de faculdades em que poderíamos escolher e o número de vagas em cada uma delas. Eram 3 opções: Diadema, São Paulo e uma outra que não me lembro mais. O professor então passou de mesa em mesa aconselhando cada aluno de acordo com o perfil da faculdade. Quando chegou na minha mesa, ele disse que achava que eu devia escolher a faculdade de Diadema, e que o curso era voltado para construção civil. Só havia 4 vagas, mas pouco procuradas. Perguntei a ele o que tinha a ver comigo e ele afirmou que estava dentro do meu perfil. Com isso, duas colegas que estudaram comigo no colégio, mas estavam na faculdade comigo, disseram que também escolheriam Diadema.

Voltei pra casa p* da vida. Busquei na Internet e fiquei ainda mais brava, pois as referências àquela faculdade eram péssimas, desde localização, bairro, etc. até a metodologia do TCC. Comentei com meus pais que eu não queria, mas que o conselho do professor havia sido quase uma ordem. Meu pai então me diz que, antes de julgar, eu devia ir conhecer o local.

Peguei o carro e fui. Chegando lá, fui direto ao hotel, que era um apart hotel, indicado pelo meu pai, pois um grande amigo morava lá. Ele me disse que me receberia com prazer. Deixei a mala na frente do elevador do hall de entrada e corri para a faculdade, que ficava do outro lado da rua.

Fiquei animada... não era nada do que eu pensava: o prédio era maravilhoso, sua arquitetura era rústica, a localização era perfeita; ficava numa praça simpática, próximo a uma ponte com um rio que passava embaixo.

Entrei e fui conhecer o prédio por dentro. Fui recepcionada pela Coordenadora da faculdade, que me encaminhou a uma sala e já começou a fazer perguntas “Qual o tema do seu TCC?”... assustada, me dei conta de que não haveria outra opção, a não ser me matricular ali mesmo. Respondi que queria fazer algo relacionado à pesquisa, mas que achava difícil achar um grupo no qual os alunos se interessariam, já que essa é uma das matérias mais odiadas no curso de publicidade. Ela continuou com as perguntas: “Quantas pesquisas serão? Qual é a amostra?”... eu respondi que tudo isso ainda seria definido. Ela então chamou alguns alunos que estavam na sala ao lado, gritando “Quem quer fazer o TCC com o tema de pesquisa?”. Vários meninos apareceram. Uma das minhas colegas também estava lá, e logo respondeu que faria comigo. Pensei “Não quero ela no meu grupo, pois sei que terei que levá-las ‘nas costas’”. Seis meninos, todos loiros, altos e de olhos claros dizem que querem fazer grupo comigo. Eu lhes pergunto se realmente gostavam de pesquisa e todos confirmam. Dois deles, inclusive, disseram que já trabalhavam em institutos de pesquisa. Fiquei animada e comentei em voz alta “Acho que vou ter que tingir meu cabelo de loiro, então, para combinar com o resto do grupo”.

Já fora do prédio, encontro com meus pais e digo que estou empolgada... quando olho em direção ao prédio, vejo algumas pessoas escalando o prédio!

Minha irmã vai em direção a ponte, que era de metal e parecia bem velha e desgastada e começa a pular nela. A ponte começa a balançar e eu falo para ela parar. Parece que falei o contrário, pois ela pula ainda mais. Um dos meninos que conheci e que fariam grupo comigo, diz que vai buscar sua moto e que deixou fora do estacionamento, num lugar mais fresco. Ele desce a ladeira, entra no rio e tira a moto de dentro dele (???).

Minha irmã continua pulando e quando parece que a ponte vai desabar... TUM! Acordei.

É tão... Kardashian

Sonho de 23/03/2012

Nesta noite, sonhei diversas coisas diferentes, mas esta é a única parte da qual ainda me lembro:

Eu estava na casa da Kris Jenner, um pouco amedrontada com a mansão e a quantidade de pessoas... como se eu fosse amiga das irmãs Kardashian. Escuto a Khloé dizendo que todo mundo estava atrasado e que devíamos nos arrumar logo. A Kim, super vaidosa, corre até seu quarto e me chama para ajudá-la a escolher uma roupa. Os armários delas ficavam espalhados pela casa e havia várias araras de roupas espalhadas também. Alguém grita para eu levar uma caixa preta que estava na entrada da casa para a Kim, pois era um presente que ela tinha recebido do futuro marido. Quando entrego a ela, ela fica super feliz ao descobrir que era um par de brincos de diamantes, que combinava com a pulseira que ela tinha ganhado dele no dia anterior. Ela abre a porta do armário e guarda a caixa. De repente, um homem alto e forte aparece atrás de mim e pede licença, silenciosamente para fazer uma surpresa para a Kim: ele então a cutuca e quando ela se vira, abre um sorriso e o beija na boca. Detalhe: não era o noivo dela, mas sim um amigO antigo da qual ela amava muito.

A Khloé continuava gritando. Minha tia surge do nada e comenta com ela que está sem roupas, mas que amou o vestido longo e estampado que ela estava vestindo. Ela então a leva para um quarto-closet e numa arara gigante de vestidos longos, fala para minha tia escolher um pra ela. Maravilhada, ela começa a olhar os vestidos e diz “Agora eu sei porque gosto tanto de fazer compras! Minha mãe não pode ouvir/ver isso!”.

terça-feira, 27 de março de 2012

Na boca do leão

Eu não parei de sonhar, não... mas é que a semana passada foi corrida e no FDS eu tenho uma preguiiiça de escrever... Hoje vu postar um sonho mais antigo. Tenho quase certeza de que este foi meu sonho do dia 21/02/12, mas como não anotei o dia, fica como meados de fevereiro!

Acho que aquilo era uma festa. Mas parecia mais um Big Brother com espectadores físicos: havia uma piscina grande que com uma cerca em volta. Em um dos lados, uma casa grande em que viviam duas mulheres (colegas minhas da época da escola) e para onde todos que estavam do outro lado olhavam, pois as duas ficavam fazendo poses para os “espectadores”. Ao fundo, um zoológico. Do outro lado, um prédio gigantesco que mais parecia uma universidade e, onde eu estava, junto aos demais espectadores, um gramado enorme, onde parecia acontecer um churrasco. Entre o cercado da piscina e os quatro lados da piscina, vivia um leão, que ficava isolado por uma outra grade, não muito alta.

Era uma gritaria, as pessoas comentando sobre as duas garotas que estavam sozinhas na casa, fazendo coreografias engraçadas ao lado de fora da casa, para que pudéssemos vê-las. De repente, o leão se aproxima da grade ao lado delas e parece chamar uma das garotas – algo bem caricato, como uma pessoa chamando a outra fazendo um gesto com o dedo da mão – e uma delas sobre na grade para entender o que o leão quer e NHAC, ele dá uma mordida e arranca a cabeça dela. Foi desesperador ver uma cena dessas, parecia extremante real.

As pessoas então se desesperam e começam a correr aleatoriamente. Muitas das pessoas pulam a grade e se jogam na piscina. Então eu pensei: “se ele alcançou a cabeça dela em cima da grade, ele com certeza consegue pular dentro da grade que o separa da piscina, não vou pular lá de jeito nenhum. Um leão sabe nadar, certo?!”

Fiquei paralisada por algum tempo, tentando apagar da minha a terrível imagem da cabeça da minha amiga sendo arrancada. Quando dei por mim, já estava acordada assustada com o sonho... ou melhor, pesadelo.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Copa do Mundo na França

Sonho de 22/03/2012

Final de tarde, sábado, na casa dos meus pais, minha avó dormia num sono pesado no quarto meu quarto e da minha irmã, na cama debaixo da beliche, com a janela aberta. Ainda não havia escurecido completamente.

Era dia de final da Copa do Mundo. Eu não queria dormir, pois queria ver a final, só que o jogo (Brasil x algum time da África - não me lembro qual) iria ser às 3h00 da manhã, por causa do fuso-horário da França.

Entro no quarto e vejo minha avó roncando. Com um toque delicado em sua mão, tento acordá-la, para avisar que o jogo iria começar e que era para ela não assustar com os fogos de artifício e gritos da vizinhança. Ela abre os olhos e diz quer quer tomar banho de mangueira antes de voltar a dormir.

Peço ajuda para minha irmã, que fica brava, mas ela me ajuda a levar nossa avó até o quintal e liga a mangueira, enquanto eu seguro o Newton, nosso pastor alemão. Ela fica molhando minha avó, de roupa mesmo, até ela não querer mais. De volta ao quarto, ela deita e volta a dormir e fechamos apenas o vidro da janela, já que a noite estava linda.

Meus pais vão dormir também e pedem para deixar a luz do closet ligado, para chamá-los no final da partida, se o Brasil estivesse ganhando. Ligo a luz do closet e encosto a porta do quarto.

Começo a assistir ao jogo com minha irmã e com o Mario, meu marido. O jogo está emocionante e bem disputado.

Acaba o primeiro tempo e resolvo dar uma volta na rua para ver o movimento. Uma amiga de infância está com sua barraquinha aberta, vendendo balas. Ela me dá uma amostra de uma bala redondinha branca deliciosa e eu peço uma caixinha. Pergunto o preço e ela diz R$ 2,00, mas eu só tinha sessenta centavos. Ela então me dá uma outra bala, quadradinha, que, segundo ela, tinha o gosto parecido, mas era o que dava para comprar com o meu dinheiro.

Volto para casa; começa o segundo tempo. Novamente uma disputa acirrada, mas o jogo termina no 0 x 0. Penalts!

Enquanto rolavam os penalts, fui até a área de serviço para ver se os gatos estavam bem. Chegando lá, há 4 gatos adultos e um filhote branquinho, que vê um filhote de esquilo, daqueles que são praga nos EUA, e sai correndo atrás para caçar, mas o bichano consegue fugir. Super fofos. Percebo que o vidro de fechamento da área estava diferente, em vez de abrir na vertical - para os lados, como a maioria, ele abria na horizontal - para cima.

Volto para a sala e os penalts continuam. A disputa continuava forte. Os jogadores estavam ficando desesperados. Após 8 tentativas de cada time, são dados 15 minutos de descanso.

Volto lá pra fora e uma amiga, quase vizinha, chega com seu carro cor de vinho e abre o porta-malas para mostrar suas criações de tecido... cada coisa mais fofa que a outra.

Volto para casa e meu irmão, que estava vendo o jogo na TV do seu quarto, vai até a sala e conta que acabara de ser transferido de cidade na empresa onde trabalhava e que talvez teria que largar o seu segundo emprego na faculdade. Ele estava um pouco triste, mas ainda não havia dado a resposta final.

O jogo recomeça. Antes de sentar no sofá, confiro se meus pais e minha avó ainda estão dormindo.

O jogador brasileiro faz gol. O africano também. O brasileiro perde o gol. O africano também.

Tempo novamente. Os jogadores estavam exaustos! Já era quase 7h00 da manhã, estranhei meu pai ainda não ter levantado, assim como a vizinhança, que estava aparentemente calma.

Vou até o computador e procuro os CDs da Mariah Carey para escolher uma música. Fico chateada quando descubro que o CD #´1 está com as músicas erradas, mas a imagem da capa no computador estava certa. Então chamo o Ma para ver o que estava acontecendo, pois eu queria-porque-queria escutar uma determinada música.

O jogo retorna. O jogador brasileiro, careca, que iria bater o penalt estava visivelmente exausto. Ele começou a chorar antes de bater na bola. O juiz apita e ele não consegue bater, os colegas dão uma “força” com palavras, mas ele, desesperado, diz que esqueceu como se jogava futebol (!!!). Ele dá um toque fraquíssimo na bola e todos pensam que ela não vai chegar nem perto do gol. Nem o goleiro... e tum, a bola entrou. “GOOOOOOOOOOOOOOOL!”, eu gritei! Ninguém acreditava no maior frango da vida do goleiro africano. O campo é invadido por torcedores brasileiros. O jogo nem tinha terminado, mas os torcedores começam a abraçar os jogadores e, quando a cena é mostrada de perto na TV, reconheço que lá no campo estão vários amigos que estudaram comigo no colégio, outros na faculdade... não estava acreditando que eles estavam lá, sendo que com alguns eu havia conversado no dia anterior.

São quase 8h00 da manhã e meus pais e minha avó continuam dormindo. O jogo continua, com os torcedores invadindo o campo, mas respeitando o limite dos penalts.

Fico irritada, pois não queria perder o domingo, mas não ia conseguir ficar acordada direto. Pensei que poderia ter dormido e acordado umas 7h00 e ainda assim veria o final do jogo.

O Brasil perde e o locutor, brasileiro, grita entusiasmado que o time da África era campeão. Mas que decepção, não foi desta vez, hexa, de novo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Hino Nacional

Sonho de 21/03/2012

Estava lendo o jornal Folha de S. Paulo e reparei que no caderno Ilustrada, havia uma matéria sobre qualidade de vida. Ao terminar de ler, vejo que a reportagem foi escrita pelo proprietário do Açaizeiro de Campinas, uma amiga de infância.

No trabalho, a equipe está trabalhando tranquila, quando a secretária do setor entra em minha sala e pergunta se ela pode ficar lá naquele dia, já que sua sala estava sendo ocupada pelos superiores o dia todo, pois era dia de reunião.

Eu concordei e disse que ela podia ficar na mesa ao lado. Ela então pega suas coisas e diz que está indo ao dentista, mas que não era para eu comentar com ninguém. Achei um pouco estranho, mas tudo bem.

Horas depois, ela volta, fica menos de uma hora “trabalhando” e diz que vai para casa, já que a reunião ia longe e ninguém ia saber que ela não estava lá. Eram exatamente 14h38. Ela vai em direção ao armário que fica na frente da sala dela para pegar sua bolsa, mas quando ela a retira, tudo o que estava dentro do armário cai em cima dela, fazendo um barulhão. Os chefes abrem a porta da sala para verem o que estava acontecendo e se deparam com ela no chão. Eu desço com duas colegas de trabalho e digo que estamos saindo para o almoço. Ela estava no chão, com a mão no peito, como se passasse mal, mas mesmo assim, entramos no carro e partimos.

Já na rua da casa dos meus pais, avisto minha mãe de longe, com uma saia longa florida e uma camisa de manga longa rosa pink, caminhando. Ao nos ver no carro, ela dá meia volta em direção a casa, apenas para nos cumprimentar.

Entramos em casa e eu vejo algumas edições do jornal Folha de S. Paulo da semana sobre a mesa de jantar e os pego para folhear. Percebo que todas as reportagens sobre saúde da Ilustrada estão recortadas.

Após o almoço, retornamos ao trabalho e eu pergunto aos chefes se a secretária estava bem e um deles responde que ela fora internada. Assustada, pergunto o que aconteceu. A resposta era assustadora: a suposta dentista havia cortado uma artéria no lugar de um nervo qualquer e eles já estavam procurando a mesma para processá-la.

Do nada, era sexta-feira e estou no colégio em que eu estudava quando criança. Era hora da saída e todos os alunos andam em direção ao portão principal. Fico um tempo lá fora conversando com meus amigos, mas como meus pais estavam demorando muito para me buscar, acabo me distraindo com uma movimentação no pátio principal. Caminho em sua direção com uma amiga e pergunto se ela sabia o que estava acontecendo. Ela me pergunta indignada se eu não sabia que todas às sextas-feiras era cantado o hino na hora da saída. Achei aquilo estranho, já que cantávamos o hino nacional pela manhã. Chegando no pátio, há muitos alunos com camisas de time de futebol e, de repente, começa o hino do Corinthians! Uma apresentação com grandes bandeiras do time começa e muitos alunos choram de emoção. Demonstrando total desinteresse, eu falo para a minha amiga que voltaria a portaria para esperar meus pais. Aquilo era “demais” pra mim.

Acordei rindo do próprio sonho... afe, eu nem torço para o Corinthians!

Árvores falantes

Sonho de 20/03/2012

Eu estava num salão enorme que mais parecia um corredor sem fim. Estava verificando os pedidos da Natura que as clientes marcaram no catálogo para fazer o pedido no site. Ouço a campainha tocar e resolvo ver quem está na porta.

Ao sair do salão, percebo que estou no meu condomínio e que, no portão, um velho amigo está de carro tentando convencer o porteiro a entrar com o seu carro, mesmo sem ter o selo do condomínio no painel, indicando que era morador.

Quando percebo que é ele, digo ao porteiro que eu o conheço e sigo em direção à janela do carro para avisá-lo que ele teria que estacionar na rua. Ele concorda, mas antes, ele diz que está doido para entrar e festejar (???). Nesta hora, uma grande árvore que estava na calçada ao lado do carro fala (!!!): “eu também quero ir!”. Eu então convido os dois para entrar, como se uma árvore falante e andante fosse a coisa mais natural do mundo.

Quando entramos no salão, começamos a caminhar no corredor em direção à mesa na qual eu estava sentada. Enquando a árvore caminhava, uma fita preta grande, daquelas que tinham dentro de fitas cassetes, presa à arvore começa a desenrolar e tudo começa a ficar de pernas para o ar: a gravidade parece que desaparece e todas as coisas e pessoas que estão na sala começam a flutuar, as pessoas começam a falar muito alto, os relógios começam a “rodar” em sentidos aleatórios... percebendo que as pessoas estão totalmente fora de si, pego a revista da Natura e saio correndo e gritando para as pessoas anotarem seus pedidos o mais rápido possível, para que eu pudesse fazer o pedido online. Quase todo mundo da sala começa a anotar vários produtos em várias páginas, para a minha felicidade: “Lucro!!!”, pensei.

De repente, na televisão, entra aquela chamada de notícias urgentes da Globo e uma repórter avisa que árvores que resolveram conviver com os homens mudaram o curso do tempo e os relógios haviam entrado em colapso, assim como a gravidade e que os seres humanos deveriam obrigá-las a voltar para os seus devidos lugares.

Dito e feito, tudo voltou ao normal. Começo a olhar o catálogo e fico muito triste, pois já não lembrava mais quais pedidos eram os “certos” e quais haviam sido anotados na loucura das pessoas. Sinto que perderiatodo o lucro.

De repente, entra no salão meu ex-namorado, que começa a distribuir cartões de visita. Eu pego um cartão para olhar. Era quadrado (formato esquisito para um cartão de visitas), verde e tinha o nome dele e embaixo estava escrito “Consultor de Cosméticos”. Ainda, havia uma foto dele, só de rosto, mas parecia que ou ele estava com sono na foto ou estava com um tersol em um dos olhos. Indignada, pergunto o porquê ele largou tudo para virar consultor de cosméticos...

Não lembro do final do sonho!!! Mas que foi bizarro, foi!!!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Crocodilos falantes

Sonho de 15/03/2012

Era sábado pela manhã. Na casa dos meus pais, havia um quarto que ficava sempre fechado, pois o seu acesso dava apenas por uma porta, ao lado do meu quarto, mas eu não tinha a chave.

Percebo que a luz está ligada e eu começo a tentar enxergar pela fechadura o que estava acontecendo. A porta se abre e vejo minha mãe, conversando com um menino que eu era apaixonada na época da escola, acertando detalhes sobre um casamento. Ela estava com o meu álbum na mão. De repente, chegam duas pessoas: uma moça loira e um cara mais velho, que parecia seu pai.

Algum tempo depois, eles saem do quarto e a moça tem em suas mãos o álbum de fotos do meu casamento.

Entro no quarto e dou de cara com o menino. Indignada, pergunto se ele iria se casar. Ele responde que sim e que minha mãe estava ajudando nos preparativos para a festa. Achei aquilo muito estranho. O que mais me chamou a atenção era que estava na cara que ele não queria se casar. Pergunto se ela tinha muito dinheiro e ele responde que a família dela tinha vários imóveis espalhados pelo mundo.

Ele me pede para ajudá-lo a escolher a roupa, a se arrumar... Minha mãe entra no quarto e pergunta porque eu ainda não estava pronta... sem entender nada, ela me explica que nós vamos ao casamento. Antes de me arrumar, ele pergunta como ficará a disposição do altar e eu explico que os padrinhos ficam ao lado do padre, a família da noiva de um lado e do noivo de outro. Até mostro a foto do meu álbum para demonstrar. Ele comenta que não gosta do estilo do meu álbum, que se parece com um fotoálbum. Ele diz que gostava mais dos antigos, em que haviam os plásticos com as fotos reveladas dentro.

Vou até o meu quarto e procuro um vestido no meu armário... há tantas opções que eu fico confusa. Coloco um vestido dourado com uma bota de cano baixo preta. Fico andando de salto um tempão, mas minha avó comenta que a bota não está combinando com o vestido. Olho para o relógio: são 14h30. Decido trocar tudo e coloco outro vestido, longo, bege e vinho esvoaçante com uma sandália dourada bem delicada. Minha irmã entra no quarto e diz que prefere o outro vestido, principalmente porque aquele que eu estava tinha um rasgo nas costas. Brava, eu troco pelo vestido anterior, mas permaneço com a sandália delicada.

Volto para o quarto onde o noivo está. Encontro um convite no canto da mesa e vejo que a hora do casamento era 16h30! Ele estava lindo, arrumado para a cerimônia. A noiva chega e entra pela cozinha para que ele não a veja. O vestido dela é tomara que caia, rendado, nada muito sofisticado e seu cabelo está preso com um meio rabo. A maquiagem é extremamente sutil.

Partimos para a Igreja. Chegando lá, vejo que minha família toda está lá, assim como alguns amigos de infância do meu irmão, que comentam que as janelas tem sacadas que se juntam por fora. A arquitetura era sensacional.

Como eu não tinha com quem deixar a Spice, minha cachorrinha, decido levá-la, pagando a taxa de R$ 428, conforme a informação dada pela noiva. Ela disse que eu poderia levar quem quisesse, desde que não ultrapassasse a cota da Igreja.

Encontro meu irmão mais velho com sua esposa e seus dois filhos. Fico super contente e vou brincar com eles. Começo a achar o mais velho tão grande, fico impressionada, mas estranho, pois não me lembrava dele ter olhos azuis. Meu irmão então diz que aquele era o mais novo... fico meio tonta, olhando para os dois... como o mais novo poderia estar maior que o mais velho, sendo que eles tinham mais de 2 anos de diferença?

Como se eu fosse a cerimonial, vou indicando como o noivo e os padrinhos deveriam entrar. No caminho para o altar, o noivo me diz que o sapato dele está apertado e que ele queria vestir a minha sapatilha. Eu respondo que era tão pequena quanto, mas ele insiste ser mais confortável.

Todos posicionados no altar, uma tempestade se aproxima, um vento muito forte começa e a noiva se apressa para entrar na Igreja antes que a chuva comece.

Eu estou no alto da Igreja, na plataforma em que normalmente ficam os integrantes do coral das missas, vendo tudo acontecer “de cima”.

A Spice está enlouquecida, correndo sem parar em todos os cantos. Tento fazê-la parar, mas é em vão: ela pensa que estamos brincando e corre mais ainda.

A chuva começa no mesmo instante em que a noiva atinge o altar. O forte vento derruba as as primeiras fileiras de bancos de madeira do lado direito (na minha visão) e as pessoas sentadas nas três primeiras fileiras caem uma sobre as outras. Fico super preocupada, pois minha avó de 89 anos e meu pai estão lá, caídos. O casamento não pára. Uma ambulância chega e retira os feridos. Minha avó está desacordada.

A cerimônia termina. Levo um tempo para encontrar a Spice. Fico um pouco desesperada, achando que ela havia fugido. Quando a encontro, procuro o cara que eu devia pagar a taxa por a ter levado na festa, mas ele, que era o porteiro do meu prédio, não estava mais lá. Pergunto para a noiva o que eu devia fazer e ela diz “se ele não está mais aí, não pague”.

Seguimos para o estacionamento onde estava o carro dos noivos. Pergunto quando e para onde iriam na lua-de-mel. Ela responde que vão para um cidade nos EUA, mas que só iriam na terça. Ela então diz que meu helicóptero estava me esperando no estacionamento. Eu entro com a Spice e o piloto da a ré. A noiva fica brava, pois não abriram o portão. Ela mesma desce do carro e o abre. Começamos a voar.

Sobrevoando um grande lago cheio de crocodilos, o motor do helicóptero falha e caímos na água. Desesperada, seguro a Spice com força. Ela nada até a margem e os crocodilos tentam pegá-la, mas ela, muito ágil, corre mais rápido que todos e foge deles.

Eu fico ali, na água, pensando em como faria para sair dali viva. Grito para a Spice correr para o lado oposto de onde estava, para que os crocodilos fossem em sua direção. Consigo sair da água e corro em direção à grade. Escalando o mais rápido que podia - até pisei na cabeça de um crocodilo - olho para baixo e me vejo salva.

A Spice, pequenina, passava pelo buraco da grade, então ela saia e entrava o tempo todo.

Olho para baixo e vejo um crocodilo com um urso de pelúcia bem grande e branco. Pensando alto, me pergunto porque um crocodilo tinha um bicho de pelúcia. O crocodilo então começa a falar (!!!) e me explica que ele adorava o bichinho. Eu perguntei se ele não iria tentar me atacar e o crocodilo do lado, que parecia mais velho, responde que eles estavam com muita preguiça para tentar qualquer ataque.

No topo da grade, havia um murinho de gesso. Começo, então, a socá-lo com a mão, para ver se havia como quebrá-lo, para que eu pudesse pular para o outro lado. Do nada, encontro diversas forminhas de cupcakes coloridas (rosa, laranja e amarelas) e começo a jogá-las para o outro lado da grade.

Vejo no cantinho da grade que havia uma tomada e um fio conectado a ela. Escuto uma voz dizendo que, se eu desconectasse a tomada, todos os canais de TVs pagas seriam liberados, tornando-se canais abertos. Desconecto o fio e acordo.

Tsunami de emoções

Sonho de 14/03/2012

Minha família inteira estava contra mim com as minhas atitudes. Ninguém se conformava que eu poderia ter feito algo daquele tipo. O Mario ficou completamente decepcionado e bravo, nunca o vi daquele jeito. Era nítida a tristeza em seu olhar, mas seu rosto expressava que não haveria mais volta. Meu pai não me queria mais em casa.

Decidi sair de casa, mas antes, tinha que separar minha coisas.

A Spice, minha cachorrinha, estava brincando no quintal. Ela ficava o tempo todo perto do canil do Newton, meu pastor alemão. Eu estava tensa, com medo que ele a pegasse.

Caminhando sem direção, decido atravessar a rua e andar pelo canteiro central. Um caminhão me atropela, passando sobre a minha cabeça várias vezes, mas, apesar de desfigurada, eu não morria! E depois minha cabeça voltou ao normal.

Procurei por um pensionato. Quando encontrei, me chamou a atenção o portão de ferro super alto com lanças na ponta da grade. Um homem me expulsou do local, lançando muita fumaça quente em minha nas minhas costas.

Um tsunami começa e eu aproveito a grande onda para nadar. Minha irmã pedia ajuda, mas eu a ignorei, pois ela acabara de me dar uma bronca.

Consigo chegar num local alto, onde a água não alcançava. Encontro um amigo conhecido, que troca de carro comigo (do nada!). Eu estava com um carro preto e ele com um vermelho. Ele me abraça forte - parecia querer chorar - e pergunta se eu queria ficar com ele. Apesar de parecer a única pessoa que não me desaprovava, eu respondi que depois de tanto sofrimento (pois eu era apaixonada por ele na época da escola), ele seria a última pessoa que eu queria na minha frente. Ele pergunta se ao menos eu queria ficar na casa dele, já que não tinha para onde ir, mas mesmo assim eu digo que não.

Estaciono o carro em uma rua qualquer e resolvo tentar dormir dentro do carro. Só que parecia que quando eu olhava para as janelas das casas, as pessoas me olhavam com olhar de desaprovação. Senti-me culpada e por um instante.

Acordei às 6h30 apertada para ir ao banheiro, orgulhosa de ter conseguido dar o fora no menino! Escrevendo este sonho, lembrei-me de outro que tive este ano, mas não me recordo quando:

Eu estava escondida nua no canil do meu pastor alemão, na casa dos meus pais, abaixada para a guarda noturna não me ver. Eu estava trancada para fora e fugia das luzes que detectavam quem estava acordado após o sinal de recolher.

O carro do guarda passou bem devagar e eu fiquei o mais encolhida possível, embaixo da cabine do ar condicionado do escritório do meu pai. O carro passa reto e penso “ufa, não me viram”. De repente, o carro dá ré e de dentro dela uma luz de lanterna vem em minha direção.

Não pude fingir que o guarda não me viu. Ele então me pergunta o que eu estava fazendo ali aquela hora. Respondo que eu iria colocar água para o cachorro.

A verdade não era essa. Eu estava trancada do lado de fora, esperando alguém chegar de carro para eu correr para dentro.

O guarda me disse que daria alguns minutos para eu colocar a água e voltar para dentro e que ele passaria novamente com o carro para checar se eu já havia entrado em casa.

Fiquei desesperada, pois não havia como entrar. Corri para a casa da vizinha, pois estava tendo aulas de step (???) e havia muitas mulheres. Peguei algumas roupas emprestadas e voltei para a casa dos meus pais e me escondi no jardim, ao lado da garagem, esperando a ronda noturna voltar.

Acordei.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Storyboard

Sonho de 13/03/2012

Estava na mesa de trabalho da empresa que eu trabalhava. Como o clima organizacional não estava muito bom e muitas mudanças estavam ocorrendo dentro da empresa, resolvi elaborar um projeto para identificar possíveis pontos de melhorias na empresa e para as marcar.

Fiz um projeto de pesquisa e demorei horas elaborando o questionário, que seria aplicado para colaboradores (fábrica e administrativos) e para consumidores.

Apresentei o projeto ao diretor de RH que o aprovou imediatamente. O diretor então foi entregar a proposta para a gerente de RH seguir com o projeto comigo, já que ele havia pedido demissão da empresa e estava cumprindo apenas os últimos dias do aviso prévio.

Ela não concordou e disse que ela já tinha trabalho demais. Ele ficou bravo e disse que, enquanto ele estivesse na empresa, ele ainda era seu chefe e, portanto, deveria obedecê-lo.

Fiquei apreensiva com a resposta da área de Marketing: eles poderiam achar que eu estava fazendo o trabalho deles. Por outro lado, não estava vendo acontecer nenhuma ação para melhoria do clima e também aproveitaria para saber como os consumidores estavam reagindo a tantas mudanças nas marcas.

O diretor começou um bate boca com a gerente e ele disse que o primeiro questionário já estava respondido e que era o dele. Até minha mãe respondeu a pesquisa... fiquei pensando como analisaria os dados sem o SAS...

De repente me encontro no quarto do diretor. Ele havia mandando eu arrumar as roupas dele e descartar tudo o que era velho.

Comecei a tirar as roupas do armário e além de separar as roupas mais velhas, também separei as que eu achava brega. A camisa que mais me chamou a atenção foi uma social de manga curta listrada com as cores do arco-íris que estava super desboatada.

Acordei umas 6:30h com vontade de ir ao banheiro... dormi de novo e o sonho mudou:

Chegou o grande dia da apresentação do storyboard do vídeo institucional da empresa na qual trabalho. Eu e meus dois colegas de trabalho arrumamos toda a sala e testamos o powerpoint para não dar nenhuma zebra na hora da apresentação.

Quando o chefe chegou, iniciei a apresentação explicando o que era um storyboard... só que eu comecei a rir, pois como um professor de midialogia não sabia isso? Ele não ficou muito feliz com a minha atitude.

Continuei a apresentação, falando do conceito, linguagem, roteiro... quando chegou na hora de apresentar o storyboard em si, o meu chefe ficou muito bravo com a ilustradora, pois a ilustração do professor era uma caricatura dele. No vídeo animado, o desenho ficava bravo sacudindo os bracinhos alucinadamente. Foi como se a ilustração ganhasse vida.

O despertador tocou... bom dia!

terça-feira, 13 de março de 2012

Decoração invejosa

Sonho de 12/03/2012

Eu era apresentadora de um programa de decoração e era o momento de sortear quem seria o(a) próximo(a) sortudo(a) que ganharia a reforma de um cômodo totalmente por nossa conta.

Quando abro a carta sorteada, começo a ler a história. Era uma jovem de Presidente Prudente, que queria reformar o seu quarto. Logo chamei a equipe de produção; era hora de ir e logo estávamos na estrada.

Após longas horas de viagem num super ônibus confortável, chegamos à casa da premiada. Ela era uma simpatia em pessoa e ficou super feliz de ter sido contemplada. Nos levou até o seu quarto e mostrou os únicos móveis que ela possuía: uma cama velha de solteiro e um armário de madeira bem antigo que ela contou ter pertencido a sua avó, CHEIO de roupas, sapatos e bolsas de ótimo bom gosto. Parecia que, o que ela não gastava com a casa, gastava com roupas e acessórios.

A mudança radical ocorreria em dois dias. Durante o período da reforma, a sorteada seria acomodada num hotel, para que não visse nada.

Hora de começar a reforma: lembrei-me que aquele móvel parecia muito com um que eu tinha visto num bazar e isso me lembrou uma decoração retrô, ao mesmo tempo moderninha. Resolvi que o armário deveria ser restaurado, mas que teria um novo toque na decoração do quarto.

Começamos a tirar todas as roupas, sapatos, acessórios do quarto e o que mais me chamou a atenção foram os lindíssimos sapatos... fiquei apaixonada...

Todo o quarto foi pintado e redecorado, mas a minha parte foi dar uma nova cara para o armário: ele foi todo forrado com tecidos, como se fosse um patchwork. Os pés de madeira foram substituídos por bolas coloridas de Natal e, por dentro, foi colocada uma essência que liberava um cheirinho agradável algumas vezes ao dia.

Quando chegou o momento da revelação, a menina estava tão contente que nem reparou no restante do quarto... ficou vários minutos deslumbrada com a renovação do guarda-roupas. Ela abriu cada porta e cada gaveta, agradecendo e repetindo como tinha ficado lindo.

A única coisa que eu conseguia pensar era que os sapatos dela eram a coisa mais linda e que eu tinha que arranjar um jeito de roubá-los, antes de voltar a minha cidade origem, com a produção. Enquanto filmávamos o episódio, fiquei matutando na minha cabeça um plano para pegar os sapatos. O único detalhe é que ela calçava 39 e eu 36.

No momento da gravação da cena final, ela abriu uma das gavetas-sapateira e eu vi uma sandália vermelha com o salto claro igualzinha a uma que eu tinha. Então pensei “é isso, vou pegar todas e deixar só essa, já que eu já tenho uma igual”.

Acordei. Não são nem 8h da manhã e o sol já está fritando... hora de ir trabalhar.

Vômito na pia

Sonho de 11/03/2012

Tudo começou com a minha mãe entrando no banheiro da suíte do meu apartamento pela manhã e me acordando aos berros, pedindo uma explicação de porquê havia roupas molhadas (uma bermuda jeans e uma calcinha) embaixo da pia do banheiro. Sem entender nada, me perguntei o que ela estava fazendo na minha casa e o que ela tinha a ver com as minhas roupas.

Gritando, ela começou a dizer que eu estava atrasada e que era para eu me arrumar e ir para a van que estava lá fora.

Chegando lá, sem entender nada, entro na van e encontro um cara pelado, sentado na última poltrona, ao fundo. Na hora em que eu o vi, reconheci imediatamente e fiquei excitada. Ele, então, sem falar nada, me chamou, fazendo um gesto de “senta aqui”. Eu fui, sem pensar que poderiam aparecer mais pessoas na van e nós transamos sentados!

De repente, a van começou a encher e a andar. Fingindo que nada aconteceu, esperamos para ver onde estávamos indo.

A van estacionou num grande gramado, como se fosse um local de acampamento para motorhomes.

Desci da van e comecei a seguir minha mãe, que estava muito brava. Entramos num trailer e ela começou a brigar muito comigo, pois alguém tinha vomitado muito dentro da pia da cozinha e estava praticamente transbordando. Na hora, lembrei-me de ter ido a uma festa no dia anterior, mas eu não conseguia recordar onde fora e muito menos o que eu tinha feito na noite anterior.

De repente, tudo mudou, eu estava em outro lugar, com a minha família, mas ficava toda hora procurando o cara que encontrei na van, mas ele havia desaparecido.

Não me lembro do resto do sonho, mas sei que mudou completamente de rumo. Acordei com um mega sono, mas tinha que levantar...

segunda-feira, 12 de março de 2012

2 em 1

No dia 11 de março eu acordei e lembrei do meu sonho, mas, como o dia foi super corrido e diferente, acabei esquecendo de detalhes e ficaram apenas algumas lembranças sem sentido na minha cabeça (não que os meus sonhos façam muito sentido...). Então, estou postando o sonho de 29/02/2012.

Eu estava na Europa, mais precisamente na Alemanha, sozinha. Precisava de um lugar pra ficar, de uma carona, enfim, me encontrar. Eis que surge de carro minha mais odiada professora de história do colégio, oferecendo carona. Entrei no carro e começamos a conversar.

Surge o assunto de trabalho e começo a contar que eu estava trabalhando no projeto do vídeo institucional da empresa e que ainda estava pesquisando ideias para o mesmo. Ela então comenta que uma ex-aluna dela, que inclusive estudou comigo, formou-se na ECA-USP e que poderia me ajudar.

Então me lembro que meu irmão comentou antes da viagem que eu poderia ficar na casa do pai da namorada dele - que era um ator da Globo que eu não sei o nome, mas no sonho ele não era ator, muito menos conhecido - e então digo a minha professora que podíamos ir pra lá.

Chegamos na casa e não tinha ninguém, mas a porta estava aberta. Entramos. Fomos direto para um quarto, procurar por um banheiro. Entramos num quarto em que havia duas camas de solteiro e um banheiro grande de cada lado... como se fosse uma suíte dupla. Cada uma usou um.

Meu irmão e a namorada aparecem dizendo que teríamos que sair da casa, pois ele não tinha uma chave extra para nos emprestar. Pegamos nossas coisas e saímos. Demos de cara com um portão velho fechado. Eis que aparece a ex-aluna/colega de classe que se formou da ECA-USP e começa a dar dicas de roteiro para o vídeo institucional. Achei a ideia muito interessante, mas muito fora da realidade da empresa... começo a pensar então no prazo, na locução... tem muito trabalho pela frente!

De repente, meu marido aparece de carro e diz “entra aí, vamos dar uma volta (nessa hora a professora e a amiga desaparecem). Começamos a andar pelas ruas de Berlim... mas tudo era diferente da realidade... os prédios eram extremamente modernos e estilizados e nada parecia plano... eu via tudo em 3D, como se o carro fosse bater nas coisas a qualquer momento. Passamos por uma fábrica de máquinas industriais e podíamos enxergar a linha de produção... parecia que a fábrica era de vidro... e então, quando vimos o nome da empresa... era onde meu marido trabalhava... ele falou em voz alta “não trabalho mais aí...”... senti uma tristeza na hora...

Do nada, me encontro sozinha novamente passeando por uma rua linda, com uma arquitetura lindíssima e mais real e condizente com o local... começo a reparar nas pessoas que andavam pela rua... então me dou conta de que só havia casais passeando, de mãos dadas, com seus filhos: todos gêmeos(as) univitelinos(as)... que graça! Começo a me sentir perturbada... eram muitos gêmeos vindo em minha direção... olho para o lado e tudo se esclarece: há uma grande escola e ponto turístico - A ESCOLA PARA GÊMEOS: só estudavam gêmeos univitelinos lá. As crianças passavam o período do intervalo - na minha época chamada de “recreio” - na janela, acenando para as pessoas/turistas que tiravam fotos. Achei aquilo o máximo.

Mais tarde, paro num café para comer alguma coisa e me deparo com minha ex-professora de espanhol, tomando café com um desconhecido. “O que faz aqui?, perguntei. Ela me disse que tinha ido à Alemanha passar o fim de semana. FIM.

Acordei no meio da noite... fui ao banheiro e quando adormeci, tive outro sonho... outra história... muito bizarra:

Estou na casa de uma amiga da época de colégio, juntamente com outras meninas que estudaram comigo. Estamos próximas à piscina, conversando, rindo, comendo... ouço um barulho conhecido de cachorro: as patinhas da minha york, Spice correndo... quando a vejo, um susto!!! ELA ERA DE GELATINA DE MORANGO. Isso mesmo, você não leu errado... - ela era uma gelatina em forma de york e andava, abanava o rabo... tudo o que meu cãozinho faz... achei estranho, pois todo mundo estava achando normal e sabiam que era a Spice, mas eu não estava entendendo porque ela era de gelatina...

Tentei me adaptar com a situação... todo mundo estava brincando com ela e, quando eu resolvi pegá-la para dar um chamego - PLOC - arranco uma patinha... provo e é de morango. Piiii... é o despertador!!

sábado, 10 de março de 2012

Fritando bife no umbigo

Sonho de 09/03/2012

Resolvemos, a família toda, fazer uma viagem cheia de aventuras: esportes radicais! O lugar ela lindo, cheio de montanhas e um rio com cachoeiras. Estava muito calor. Fizemos uma longa caminhada por uma trilha e depois tomamos um banho nas cachoeiras. Quando bateu aquela fome, resolvemos montar o acampamento para fazer comida.

As garotas então ficam de biquíni e deitam no chão e os homens pegam a carne (hambúrgueres com espessura de uma panqueca) e os colocam sobre os umbigos das garotas untadas com óleo. Colocam queijo em cima e a carne começa a fritar (???).

Após o almoço e um breve descanso, continuamos a aventura. Desta vez, fizemos arborismo... mas era tudo diferente: eram muitas pontes e escadarias de ferro que tínhamos que atravessar para chegar do outro lado do rio, um lugar lindo, onde seria realizada a cerimônia e a festa de casamento da minha cunhada. Foi muito difícil atravessar aquilo tudo. Chegamos super cansados e houve várias brigas pelo caminho, pois algumas pessoas estavam mais cansadas que as outras e tinha gente querendo chegar tão rápido que ia atropelando os outros.

Meu sogro fez uma grande festa para compensar o cansaço de todos. Foi uma surpresa... minha cunhada então resolveu mostrar os preparativos... ela estava muito empolgada, afinal, o casamento estava muito próximo! Havia 700 árvores em vasos separada em um espaço e ela disse “Estas árvores ficarão espalhadas pelo salão e também na área da cerimônia.”. Minha irmã, indignada e irritada não sei com o que, questionou para que precisava ter tantas árvores. Eu então respondi que no meu casamento também tinha tido mais ou menos isso de árvores e a decoração havia ficado linda.

Todos estão conversando, comendo e dançando. Há toboáguas no local e todos se divertem com bebidas. Minha irmã começa a passar da conta e fica dançando loucamente sozinha numa pequena pista de dança. Sinto-me um pouco envergonhada e peço para o namorado dela dar um jeito nela. Ele diz que deixaria ela fazer o que quisesse, pois se ele falasse com ela, eles iriam brigar.

E lá vem a Spice me acordar... ai que sono! Ainda bem que é sexta-feira!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Overdose

Sonho de 08/03/2012

Eu estava escondida, nua, atrás da porta da dispensa da casa dos meus pais, que estava com a luz acesa. Minha respiração estava ofegante e eu tentava não fazer barulho, mas bati o braço em um dos sacos de lixo que estava pendurado atrás da porta. Ouvi alguém caminhando na direção da dispensa. Quis apagar a luz, mas era tarde.

Minha irmã entra na dispensa e olha atrás da porta. Dou um grito ensurdecedor. Ela, assustada, corre para a sala e chama o nosso irmão. Escuto os dois conversando, dizendo que eu deveria estar tendo alguma alucinação por causa das drogas.

Saio da dispensa e peço para ficar sozinha. Não queria ninguém perto de mim.

Era hora de ir para a faculdade. Visto uma roupa qualquer e vou. Chegando lá, decido matar aula e ficar no bar em frente, sozinha. Uma garota aparece e começa a conversar comigo. Ela pergunta o que significava a tatuagem que eu tinha nas costas. Era uma pin up. Ela continua, dizendo que eu tinha que fazer mais duas tatuagens e, então, começa a desenhar, com uma caneta preta, grossa, nas minhas costas. Eu digo que não quero e que gostaria que ela me deixasse em paz. Ela continua, desenhando duas deusas abaixo da pin up, no centro das costas.

Várias pessoas começam a chegar e uma música começa a tocar. Fico irritada, pois eu queria ficar sozinha e aquilo só estava piorando. Bato minha mão da dela e grito para ela parar. Ela fica brava e, junto com mais duas meninas, diz que eu precisava terminar aquilo. Saio correndo e volto para a casa dos meus pais.

Chegando lá, num ataque de nervos, começo a gritar. Uma chuva muito forte começa a cair e três gatos - um preto, um siamês e um branco - correm assustados para a chuva. Minha irmã briga comigo, pois ela não gosta de vê-los na chuva.

Meu irmão e meu pai tentam me segurar, mas eu rebato e começo a jogar louças no chão. Meu pai liga para o meu marido e o chama para ajudar. Eu digo que não queria vê-lo, que não aguentava mais as pessoas me enchendo a paciência, que nada daquilo estava funcionando.

Os gatos voltam encharcados e minha irmã suspira aliviada.

O Mario chega. Não o deixo tocar em mim. Digo que só queria ficar só.

Todos repetem o discurso de que aquilo estava me matando e que ninguém mais sabia o que fazer, já que eu negava ajuda. Minha cabeça estava a mil. Eu só queria ficar sozinha.

A garota do bar aparece do nada e diz que eu tinha que pagar ou alguém sairia ferido. As duas outras meninas que também estava no bar entram, sérias, e dizem que o meu prazo havia terminado. Eu não teria uma nova chance.


Acordei assustada. A sensação de não conseguir controlar o corpo foi tão forte que eu estava tensa. Ufa, foi só um pesadelo. Hora de ir trabalhar.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Elevador quebrado e escada sem saída

Sonho de 07/03/2012

Estava voltando do shopping, quando reparei que na estrada havia um prédio que eu nunca tinha visto. Vi algumas placas de “Visite o decorado” e resolvi entrar. Sigo as placas indicativas e vou até o apartamento decorado, que ficava no 3º andar. O corretor, um senhor de óculos e cabelos brancos, gordinho, estava lá, sentado na mesa de jantar do mesmo e me dá boas-vindas.

Ele então começa a me mostrar o apartamento, muito bem disposto com uma decoração super fofa, estilo nordestino, me fez lembrar muito a minha mãe. Em vários cantos, haviam várias peças iguais e o corretor me diz que estão a venda. Achei o apartamento grande, fiquei empolgada com a disposição, mas naquele momento não tinha condições de comprar.

Ele me mostrou os três quartos, a sala, a cozinha, e foi dizendo que estava valendo muito a pena. Era apenas um apartamento por andar e não havia escada, apenas o elevador que dava direto dentro da sala de estar. Achei aquilo um pouco estranho, até porque eu havia reparado numa porta lateral ao lado do elevador el achei que era a porta da frente, no entanto, se aberta, dava para o nada. Do outro lado do elevador, tinha uma escada daquelas em espiral, inacabada, que não dava para subir, pois não dava acesso ao andar de cima.

Entramos no elevador e fomos para o último andar, onde havia uma grande área de convivência. Quadras de basquete, vôlei, tênis e uma linda piscina. Havia muita gente se divertindo. Perguntei se já havia muita gente morando e o corretor me respondeu que sim, já que o prédio tinha sido construído em no ano 2000.

Voltamos para o apartamento e o corretor me pergunta porque eu me interessei por ele. Eu respondi que queria um lugar mais espaçoso, pois estava querendo engravidar. Perguntei o preço. “R$ 30.000”, respondeu ele. Achei muito em conta e liguei para o Mario. O corretor então sai de cena e me deixa a vontade para explorar o espaço.

Sinto uma dor de barriga e procuro o banheiro, que ficava ao lado da escada inútil e tinha uma porta verde musgo, mas estava ocupado, ou pelo menos trancado. Percebo que ao lado da porta que dá para o nada, na sala, há um vaso sanitário (???). Resolvo usar ali mesmo. Várias pessoas começam a circular pela sala, olhando o apartamento, inclusive outros corretores, mas ninguém vê que estou ali.

O Mario chega e entra no apartamento, dá uma olhada geral e quando chamamos o elevador para vermos a área de lazer, o mesmo quebra. A sala está cheia de visitantes, inclusive uma mulher com sua filha pequena que parecia ter acabado de aprender a andar.

Começo a comentar que era um absurdo não ter escada no apartamento. Com o elevador quebrado, teríamos que ficar ali, aguardando o conserto. A mulher com a pequena criança começa a subir a escada em espiral e, antes de perceber que não tinha fim, a menina cai entre os degraus e fica pendurada de cabeça para baixo. Cutuco o Mario para ele segurá-la, antes que ela caísse no chão.

De repente, o elevador chega. Como as pessoas ficaram desatentas com o incidente na escada, apenas eu, o Ma e mais duas pessoas viram o elevador. Entramos e eu digo “Aperta logo, antes que todo mundo resolva entrar”. A porta se fecha e se abre em seguida: uma mulher diz “Seus sem educação, todo mundo está esperando o elevador”. Um barulho estranho começa e o chão do elevador começa a tremer. Corremos todos para fora e quase que de imediato, o elevador cede e cai. Sobe uma fumaça de poeira.

“Que sorte, pensei, ninguém se feriu”. Estava ficando com fome e fui ficando irritada. Não havia como sair dali.

Meu celular toca. Era a minha melhor amiga, perguntando onde eu estava. Ao dizer, ela se espanta e diz “Não acredito! E moro neste prédio, venha no meu apartamento!”. Explico que o elevador está quebrado e ela me diz que da janela da cozinha tem um acesso a uma escada externa, dessas de incêndio.

Descemos e a encontramos no fundo do prédio. Atordoada pela fome, pergunto a ela como sairíamos do prédio com o carro, pois eu queria ir embora para comer alguma coisa. Ela diz que só dava pra sair pelo portão principal, em frente ao prédio e que estávamos sem acesso.

Achando aquilo tudo um absurdo, reparo que várias pessoas estavam indo em direção ao fundo do prédio, onde havia um pequeno portão. Lá, dois porteiros avisam que era possível sair por ali, pois o carro passava, de respão, mas passavai. Bem ao lado do portão, do lado externo ao prédio, havia um interfone. Minha amiga interfona para o seu apartamento e fala com sua mãe. Ela pede para subirmos. O Mario faz uma ligação do interfone (???). Subimos e a mãe dela fala que iríamos a uma pizzaria. Entramos no carro dela, uma Cherokee e começamos a descer... de escada!!! Mas que trabalhão... não estava acreditando que o carro passaria numa escada... como ele faria a curva? Com muito esforço e suando, a mãe dela consegue tirar o carro. O marido, ao lado, começa a resmungar, dizendo que o shorts que ela vestia era muito curto.

Acordei. Estava apertada para ir ao banheiro. Olho no relógio e são 6:20h, ainda faltava uma hora de sono. Volto para cama e o sonho continua:

Estava com muita fome, mas desisto de ir a pizzaria e me despeço, puxando o Mario de volta ao apartamento decorado, em busca do nosso carro, que estava estacionado do outro lado do prédio, na entrada. Ele me diz que está apertado, e entra no banheiro ao lado do elevador. Eu bato na porta e digo para ele se apressar. Ele me pergunta se eu tenho uma toalha na mala. Olho para a sala e há mesmo uma mala nossa no chão, mas quando entro no banheiro, vejo a banheira repleta de toalhas enroladas e organizadas, eram muitas e coloridas. Furiosa, grito para ele pegar uma qualquer na banheira e se apressar.

Quando chegamos em casa, há uma correspondência. O Mario abre e eu pergunto o que era. Ele responde que era a conta do interfone que ele usou no outro prédio, indignado e eu digo “No prédio em que minha avó morava, também havia cobrança para quem utilizasse o interfone”.

O despertador toca. Ai que preguiça!

terça-feira, 6 de março de 2012

Não é qualquer TV, é SKY.

Sonho de 06/03/2012


Haveria uma festa na Faculdade de Educação Física. Minha irmã me encheu o saco para eu ir com ela. Fomos andando, pois meus pais moram bem próximo... chegamos lá e estava bem vazio... Havia apenas algumas pessoas vagando pela rua. Desanimei. Tinha um monte de gente me olhando com cara feia, fiquei ainda menos empolgada. Até briguei com uma menina que estava me encarando, como se eu não fosse convidada, como ela. Detalhe: a festa era livre. Minha irmã só reclamava e brigava com o namorado.

Entramos na FEF. Lá dentro, era tudo diferente, como se fosse um grande clube, com várias piscinas, toboáguas e muita, muita gente. Procurei pessoas conhecidas, pois estava me sentindo meio isolada, já que minha irmã deu uma sumida básica.

Uma criança de mais ou menos 2 anos vem até mim e diz que seu pai pediu para que eu cuidasse dela durante aquele dia.

O Mario (mariodinho) chega e resolve sentar numa cadeira em frente à piscina para tomar sol e beber cerveja. Sento ao lado dele e fico observando a criança correr. Quando olho para o lado, está um velho amigo, que pergunta se eu estou curtindo a festa. De repente, chega uma menina e o beija com tudo. Penso comigo mesma “está uma droga, isso sim”.

Levanto-me da cadeira e vou atrás do menininho, que sai correndo em meio a um corredor super tumultuado. Quando me dou conta, o ex-presidente Lula está caminhando com sua esposa e dando saudações a todos. Seu cabelo e barba já estavam crescendo e ele andava com uma mão peluda de pelúcia nas suas costas.

Resolvo voltar para a casa dos meus pais. A criança desaparece. Chegando lá, uma das minhas melhores amigas está brigando com a TV, tentando fazer a SKY funcionar. Ela até me pergunta se eu sei arrumar, mas eu a ignoro e sento no sofá. Depois de um tempão tentando, ela consegue ligar a TV no canal que ela queria, então ela senta e dorme. Eu a acordo e começo a brigar com ela, dizendo que ela fez um escândalo para ligar a TV e dormiu! Peguei o controle e mudei de canal. Daí ela disse que não era qualquer TV, era SKY.

Vou até a cozinha ajudar minha mãe com o almoço. Em meio as panelas, surgem dois cachorros pequenos, um branquinho, vira-lata e um pintcher preto, que está dormindo dentro de uma pequena sacola de compras.

Quando começo a mexer no fogão, os dois se aproximam e ficam olhando para mim com aquela cara de “você não vai me dar nada?”. O pintcher resolve pular na bancada do fogão e, desesperada, eu grito para ele sair. Minha mãe tenta espantá-lo com a colher de pau, mas ele pisa justo da boca que está acesa e sua patinha da frente pega fogo. Que desespero! O pego no colo e tento apagar o fogo com uma toalha molhada... ele chora, mas logo se acalma quando o fogo se apaga. Minha mãe chora.


Acordei um minuto antes do despertador tocar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Eu, grávida?

Sonho de 05/03/2012

Fui a um encontro com amigas que estudaram comigo no colégio. Chegando lá, todo mundo começou a contar as novidades, o que andava fazendo e tal... me chamaram a atenção duas histórias: uma delas que havia casado há pouco tempo, havia acabado de se separar para ficar com outro cara bem mais jovem que a gente... a outra, tinha mudado para um deserto onde tinha uma praia e dava aula de piano (hein?)... o seu meio de transporte para o trabalho era um porco rosa gigante! Ela até mostrou uma reportagem que saiu no Fantástico dela “cavalgando” no super porco com uma calça branca de capoeira na linda paisagem do deserto com uma praia a frente... cena bizarra!

Mais tarde, resolvo encontrar com minha mãe e minha irmã no shopping. Quando chego lá, me sinto cansada, pesada... minha mãe então nos convida para tirar racha no estacionamento do shopping.Vamos até o serviço de aluguel de carros, pois “antes detonar um carro alugado do que nosso próprio carro”, rs.

Fizemos o racha e, para nossa sorte, nenhum dos carros sofreu nenhum dano! Na fila para devolução, me sinto ainda mais cansada. Dou R$ 5 ao homem que recolhia as chaves dos carros e minha irmã diz “Não é pra ele que paga a conta”. Eu então pergunto a ele se ele receberia e ele diz “Sim, mas são R$ 15 e não R$ 5...”. Ele deve ter achado que os R$ 5 eram gorjeta pela cara que fez... Completei o dinheiro e resolvi ir ao supermercado comprar alguma coisa para comer, já que todo aquele cansaço poderia ser fraqueza.

Cheguei no supermercado e começo a comprar um monte de comida. No caixa, a atendente me olha e diz, perplexa “Mas que barrigão... quantos bebês tem aí dentro?”... de repente, me dou conta de que estou grávida de 8 meses e ainda por cima são gêmeos!!!

Minha irmã me liga e diz que eu sai correndo e esqueci de levá-la na aula de inglês. Então, vou buscá-la e quando chegamos na escola, descubro que a professora dela é uma velha amiga e que também estava grávida.


Segunda-feira... despertador... hora de trabalhar!

domingo, 4 de março de 2012

Casquinha de creme


Sonho de 04/03/2012

Eu e o meu marido resolvemos ir ao shopping comer. Quando chegamos lá, estranhamos, pois quase todos os restaurantes estavam fechados, com os toldos abaixados, mas com as luzes acesas... estavam encerrando as atividades naquele momento. No entanto, o MC Donald’s ainda estava vendendo sorvete e então decidimos que eu queria uma casquinha de creme e ele um sundae de creme. Eu observei que tinha muita gente próxima ao MC, incluindo muitas crianças, pegando e tomando sorvete – apenas casquinhas de creme, então imaginei que só tinha isso. Quando o Mario foi pedir, a atendente falou que estava com preguiça e que só faria casquinha de creme. Aceitamos. Pedi para ele segurar o meu sorvete para que eu pudesse ir ao banheiro.

Andei um pouco até encontrar o banheiro. Quando vi a placa do WC feminino, fui em sua direção e pensei ter me enganado, quando na porta, vi alguns homens entrando. Parei por um instante e verifiquei a placa, “estou certa”. Olhei em volta e vi a placa do WC masculino um pouco mais a frente. Resolvi entrar no feminino mesmo assim. Quando entro, era um vestiário, havia muitas pessoas tomando banho e várias pessoas com roupa de piscina – homens, mulheres e crianças, tudo junto e misturado.

Encontrei minha irmã na fila de uma das cabines de duchas e pensei que eu também precisava tomar um banho. Saí do banheiro para buscar uma toalha. Nesta hora, um cara me perguntou onde era o banheiro masculino. Eu apontei, mas ele entendeu errado e começou a subir as escadas. A moça que estava ao meu lado gritou pra ele “Ai não, ali.”, apontando novamente para o banheiro masculino. Ele desceu e agradeceu. Voltei para o banheiro e fiquei numa das filas para a ducha. Quando vagou uma, entrei, mas vi que havia alguns óculos de natação no chão. Quando olhei para a frente, vi que a parede das privadas e duchas era de vidro e do outro lado do vidro havia uma grande piscina coberta. Havia muitas pessoas fazendo exercícios e outras apenas conversando ou brincando com seus filhos. Inclusive uma amiga de infância, que estava grávida, mas brincando com sua primeira filha na água. Do nada, outra amiga que estudou comigo na escola aparece dentro da ducha em que eu estava e pergunta se eu e a Paula queremos nadar. Enquanto eu arrumo a alça do maiô dela, falo que eu ia tomar uma ducha e depois decidiria o que fazer.

Ela começa a contar que dentro de alguns dias mudaria para o seu primeiro apartamento e dividiria com uma amiga de infância que estudou conosco na escola e que não víamos há séculos! E foi tudo uma grande coincidência: ela colocou um anúncio na internet para dividir o apartamento e acabou sendo achada por essa amiga... Papo vai, papo vem, ela volta para a piscina e acena para nós duas, como se repetisse o convite.

Minha irmã entra na cabine em que eu estava e pede a toalha emprestada. Eu lhe empresto, mas digo que ela devia me trazer outra. Ela sai da cabine e se esquece da “minha” toalha. O problema, é que eu já tinha tomado a ducha, meio envergonhada, pois a parede era de vidro, mas ninguém ficou olhando. Pensei que deveria ser vidro fumê. Coloco a roupa que eu estava molhada mesmo e saio brigando com minha irmã porque ela não trouxe outra toalha. Ela se desculpa e diz que vai buscar uma.

Um som forte de micareta vem do lado de fora. Decido que sairia do banheiro molhada mesmo e quando saio, vejo muitas pessoas de abada dançando e cantando. Percebo que o bar – open bar – era no andar de cima e subo para ver se tem algo para comer. Chegando lá, há muitas pessoas estranhas e um grupo de meninos mal encarados parece me seguir. Resolvo entrar no banheiro que ficava próximo ao bar para despistá-los.

Quando entro no banheiro, que tinha só duas privadas, uma pia e algo que se parecia com uma balança, verifico qual dos vasos estava mais próprio para uso. Os dois estavam muito sujos, mas eu estava apertada. Analiso um e vejo como poderia fazer: “Impossível, mesmo que eu me equilibre, as bactérias vão pular na minha pele, que nojo”!”. Vou até o outro e vejo que era possível. Mas, percebo que logo atrás do vaso tem uma janela bem grande e baixa, ou seja, se eu abaixasse minha calca, todos que estavam lá embaixo veriam minhas partes íntimas. Achei aquilo um absurdo e decido desistir. Várias garotas entram no banheiro nesta hora e começam a discutir o objeto estranho que eu achava que era uma balança. Um menina bem gordinha tira a roupa e fica só de calcinha e top e sobe no objeto que calcula a quantidade de xixi que ela deveria fazer de acordo com o seu peso. Achei aquilo um absurdo! Os magros poderiam fazer muito menos xixi que os gordinhos!

Meio atordoada com aquilo, saio do banheiro e decido descer até a micareta. Os meninos mal encarados ainda estão lá e vem em minha direção. Para fugir deles, pego no braço de dois outros meninos (desconhecidos) que pareciam simpáticos e digo “Por favor, me salvem”. Andamos em direção a um grande tobogã. O detalhe desse tobogã, é que você podia descer de pé, andando, correndo, sentado, como quisesse. Percebo que os dois meninos são da mesma “turminha” que os garotos que estavam me seguido e, então, me sento, dou um impulso e desço o tobogã bem mais rápido que eles. Lá embaixo, saio correndo e me perco em meio a multidão.

Do nada, estou numa sala de trabalho e decido que era hora de procurar inspirações para fazer o cartão de Natal dos clientes. Começo a recortar várias revistas e anotar num diário minhas ideias. No MSN, meu irmão mais velho me conta que está a caminho do hospital, pois meu sobrinho bastardo iria nascer. Pois é, minha cunhada estava grávida de três meninos, sendo que, o primeiro era de uma traição, e os dois outros eram do meu irmão. As gestações estavam ocorrendo simultaneamente, com algumas semanas de diferença.

Resolvo ir visitá-los no hospital, chegando lá, o primeiro bebê já tinha nascido. Ele era bem pequeno e estava sendo pesado quando entrei no quarto. Minha cunhada abre um sorriso quando eu entro e vai até a balança analisar o neném. “Ele tem uma hérnia”, diz a enfermeira. Minha cunhada fica triste na mesma hora. Decido sair do quarto para falar com o meu irmão. Pergunto a ele como ele está em relação a este filho, que não era dele. Ele disse que perdoou a esposa e que estava feliz que em breve viriam dois que eram dele. Até me mostrou os ultrassons... eu olhava para a esposa dele e a via com um barrigão... era tudo muito estranho.

Quando saio do hospital, encontro com o meu marido e começamos a conversar. Entro no FB pelo celular e vejo que uma amiga que não via há anos estava morando na Alemanha. Clico nas fotos dela e vejo que ela havia se tornado uma jogadora de futebol profissional e que estava viajando pelo mundo na seleção alemã. Até comentei com o Ma que na 8ª série ela era uma pessoa super problemática, tinha envolvimento com drogas e dificuldade para estudar. Lembro-me até que eu tinha dado algumas aulas particulares para ela na casa dela e que ela era super rica, então o motorista dela vinha me buscar em casa...

Acordei com a Spice em cima da cama lambendo a cara do Mario!

sábado, 3 de março de 2012

Lei de Murphy e Montanha-Russa


Primeiro tenho que dizer que ontem fui dormir pensando que, só porque resolvi contar meus sonhos num blog, eu não ia me lembrar do sonho de hoje. Eu até sonhei, inclusive que eu sonhava que não me lembrava dos sonhos para postá-los aqui, mas o sonho seguinte foi estranho e na minha cabeça ainda estão apenas alguns fragmentos meio sem sentido. Por isso, vou postar um sonho um pouco mais antigo. Não me lembro exatamente o dia em que sonhei isso, mas sei que foi entre 09 e 20 de janeiro deste ano.

Por algum motivo eu estava brava com meu marido, estava um pouco de saco cheio e queria um canto em que pudesse ficar sozinha, sem ninguém para me amolar. Daí comecei a pensar em um lugar e me lembrei que muito antes de comprarmos o apartamento no qual moramos hoje, havíamos comprado outro apartamento, que ficava exatamente no local em que ele morava antes de nos casarmos. A diferença é que o prédio era totalmente diferente e novo, como se tivesse sido construído recentemente.

Pois bem, decido ir até o prédio, pois pensei que seria um bom lugar para ficar sozinha. Ao chegar lá, dou uma buzinada no portão e o porteiro, abrindo o portão, aparece me perguntando qual era minha vaga. Eu então respondo que não me lembro, pois havia comprado o apartamento há séculos, mas nunca tinha ido lá depois de pronto. Ele pede para eu estacionar em qualquer vaga vazia e ir falar com ele.

Estaciono e desço do carro. Olho para cima e fico deslumbrada com o prédio: era majestoso, grande, luxuoso... fiquei imaginando quanto aquele lugar não deveria ter custado. Vou até a portaria e o porteiro me pergunta o número do apartamento... eu disse que não lembrava e que ligaria para o meu marido. Tentei diversas vezes, até mandei mensagem, mas a única resposta era uma chamada de voz em que a gravação dizia “o Sr. Mario ainda não recebeu seu salário e, portanto, não pode receber ligações”. Fiquei p da vida com a gravação. Desde quando ele precisava receber o salário para falar no celular? O número é pós-pago! Após alguns minutos, ele me liga e eu digo “lembra do apartamento que compramos antes do atual? Eu estou aqui e não me lembro o número do apê... você sabe qual é?” Ele me responde “407, estou indo praí”. Na hora fiquei meio irritada, pois queria justamente ficar longe dele. Só para confirmar, perguntei ao porteiro se o 407 ficava no 4º andar e para a minha surpresa ele me disse que ficava no penúltimo andar (o prédio tinha 20 andares). Achei estranho e perguntei: “mas como assim no penúltimo se o apartamento é o 407?” Ele então me explica que os números dos apartamentos não seguiam a numeração dos andares, mas sim o número total de apartamentos multiplicado pelo número de moradores... blá blá blá... nada fazia muito sentido.

Antes de subir, o porteiro me avisou que eu precisava tirar o carro da vaga em que estacionei, pois o dono da mesma havia chegado. Então perguntei qual era a minha vaga e ele disse que eu ainda não tinha, pois o estacionamento ainda estava terminando de ser construído, mas que em uma semana seria finalizado e haveria o sorteio de vagas definitivas.

Pego o carro e saio do prédio, tentando encontrar um lugar na rua para estacionar. Dou a volta no quarteirão e percebo que o prédio ficava na rua do ex-prédio do meu marido (na vida real), no entanto, era outra rua, muito badalada na cidade, onde ficam os melhores barzinhos... começo a achar engraçado, pois olhando para as pessoas sentadas na calçada bebendo uma cerveja gelada e assistindo ao jogo de futebol, vejo pessoas conhecidas que inclusive acenam para mim.

Acabo tendo que estacionar em outra rua próxima, por falta de vagas. Quando chego novamente ao prédio, o Mario já havia chegado e me pergunta “onde você estacionou?” e eu respondo que, por falta de opção, numa rua paralela.

Finalmente subimos ao 19º andar em um elevador completamente futurístico. Chegando lá, descobrimos que eram apenas dois apartamentos por andar e que cada um tinha várias portas de entrada. O mais bizarro, era que o corredor/hall do prédio não tinha paredes nas extremidades e nem nenhuma proteção, ou seja, se você se desequilibrasse num momento de bobeira muito próximo a beirada, cairia lá embaixo. Na hora fiquei super assustada, pensando que seria impossível morar ali com a Spice, nossa cachorrinha, pois como ela é um pouco sem noção, acabaria se suicidando. Entrei em desespero.

Comento com o Mario que eu não fazia ideia de onde estavam nossas chaves e que tentaria abrir uma porta qualquer. Para a nossa surpresa, ela estava aberta e, quando entramos, vemos que todo o projeto de móveis planejados que havíamos comprado estava errado. Fiquei brava. Entro em outro quarto e vejo muitas, muitas roupas de bebês, crianças, etc.; todas penduradas em várias araras e organizadas por tamanho e cores. Havia roupas para meninas e meninos, assim como uma arara só com camisetas com o símbolo da biblioteca da Universidade da cidade.

Super irritada, pergunto ao Mario o que diabos estava acontecendo... o nosso apartamento estava aberto, tinha roupas que não eram nossas e os móveis não eram como planejamos. O Mario então resolve tocar a campainha do vizinho, para ver se ele sabia de alguma coisa. Ao abrir a porta, logo explico a situação e pergunto se ele sabia de alguma coisa e ele responde “não sei de nada, moro aqui há 30 segundos” (???).

Quase tendo um surto psicótico, ordeno que o Mario ligasse na Rossi, construtora, para saber o que estava acontecendo. Ele tenta várias vezes e nada... diz que o sinal do celular está ruim e que devíamos tentar sair do prédio e ir ao shopping que ficava ao lado para tentar ligar de lá.

Quando chegamos ao shopping, vemos todas as lojas fechadas e então me dou conta que já passava das 22 horas. A única loja aberta era uma perfumaria em que havia um “promoter” na porta, que acena para mim. O Mario continua tentando ligar para a construtora e vai andando, sem perceber que eu havia parado. Era simplesmente o Xororó (sim, da dupla Xitãozinho e Xororó), vestido todo de branco, me entregando um papel e me abraçando. Quando me dei conta de quem era, me desculpei, dizendo que estava com a cabeça cheia, mas que era um prazer conhecê-lo. Ele então me explicou que naquele papel havia uma consulta gratuita com uma médica que estava fazendo alguns testes em mulheres e que eu poderia procurá-la no prédio ao lado, no último andar, no Bloco 2. Hum... era o “meu” prédio. Ele me abraçou de novo e disse “boa noite”. Nessa hora, o Mario olhou para trás e fez uma cara de “quem é esse cara que você está abraçando?”. Logo me aproximo dele e começo a perguntar se ele havia conseguido falar na Rossi. Então explico sobre o panfleto e resolvemos ir até o prédio.

No térreo, na área externa, olho novamente para cima e fico deslumbrada com as sacadas, espetaculares, com decorações maravilhosas e fechamentos com vidro totalmente improváveis de serem construídos. Enfim... entramos no elevador e, de repente, ele começa a andar rápido demais e vira na posição de um carro de montanha-russa... e não é que era uma montanha-russa? O elevador atravessa o Bloco 1 em direção ao Bloco 2 atravessando uma ponte! Eu, que morro de medo de altura, não estava acreditando que aquilo estava acontecendo. Comecei a pensar que não queria morar ali de jeito nenhum. Grito “O que está acontecendo??”. Chego quase sem ar no Bloco 2 e vejo a placa na sala da consulta para mulheres do panfleto entregue pelo Xororó. Havia um banco na frente da sala, que estava ocupada pela médica e por uma paciente. Pensei alto “vamos sentar um pouco aqui e esperar para ver se dá tempo de ser atendida”. Sentamos. Na frente do banco havia um balde com bexigas vazias e uma placa que dizia: “Teste: pegue uma bexiga e tente enchê-la.”. Com muito esforço, eu consegui. O Mario também tentou, mas não conseguiu. A porta do consultório se abre e, para minha dupla surpresa, sai de lá a médica, que era uma conhecida muito querida – a médica do meu antigo trabalho e um amigo que estudou comigo na faculdade... então pensei “não era só para mulheres?”. Enfim, ela me disse que já estava tarde, mas como já estávamos ali, iria consultar eu e o Mario. Ainda bem que não foi constatado nenhum problema. Quando voltamos para o apartamento, o Mario finalmente conseguiu falar na construtora, que deu a resposta de que todas as coisas que estavam no apartamento eram presentes de parcerias que a construtora tinha feito com lojas de móveis, de artigos infantis e com a biblioteca da Universidade.

O despertador tocou e eu fiquei alucinada com o sonho. Meu marido já estava em cima da hora para sair pro trabalho e eu o atrasei ainda mais, pois quis contar todo o sonho antes dele sair de casa!

sexta-feira, 2 de março de 2012

O fim do fim dos tempos?

Sonho de 02/03/2012

Estava na casa dos meus pais, mais precisamente no quarto da minha irmã, sentada na escrivaninha, virada para janela. Meu pai estava dormindo, típico sono pós-almoço, minha mãe estava na cozinha, provavelmente preparando bolo, meu irmão mais velho, como sempre, jogando alguma coisa em seu computador.

De repente, avisto no céu uma aeronave voando muito baixo... pensei “ela vai bater no nosso telhado”... e em alguns segundos... BOOM!!! Ela bate com tudo no telhado... eu e minha irmã começamos a gritar e corremos para o quarto do meu irmão para ver se estava tudo bem... começo a escutar novamente o som de outro avião se aproximando... corro para o quarto da minha irmã novamente para espiar pela janela e lá vem ele... desta vez, um muito maior, vindo exatamente na direção do telhado... BOOM! De novo! Ai meu Deus!

Corri para o quarto dos meus pais... minha mãe estava na cabeceira da cama, esperando meu pai acordar... e eu pensando “como assim ele não acordou com todo esse barulho? Ele está mesmo surdo...”... minha mãe o cutuca... cutuca de novo e ele acorda e pergunta “o que vocês estão fazendo? Que barulho é esse?”... começamos, desesperadamente a contar o que estava acontecendo e BOOM! Eu acordei.

Aliviada, penso “ufa, foi só um sonho”. Olho a minha volta, estou na casa dos meus pais. “Que estranho”, pensei, “deve ser feriado”... levanto-me e vou até o quarto da minha irmã, que já estava acordada, sento em sua escrivaninha e começamos a conversar. Olho pela janela e percebo que o sobrado do vizinho está em construção... eu jurava que a casa já estava pronta, mas como ainda estava um pouco tonta com o meu sonho, pensei que poderia ser apenas uma reforma... de repente, olho para a janela e avisto um avião se aproximando, voando baixo... pensei “não pode ser”... BOOM! Ele bate no telhado e meus pais aparecem na porta para verificar se estávamos bem e eu digo “sonhei exatamente com isso!”... daí meu pai fala “o que mais você sonhou?”... Enquanto eu contava, outro avião, maior que o primeiro se aproxima e BOOM! De novo! Ai meu Deus... como assim tudo o que eu havia sonhado estava se tornando realidade? Meu pai então começa a dizer que muitas pessoas sonham com coisas que acontecem... comecei a me desesperar mais ainda, tentando lembrar o que acontecia no fim do meu sonho e BOOM! Acordei.

“Credo, que sonho mais doido” – falei baixinho. Quando olho ao meu redor, estou num apartamento... não reconheço o lugar... e penso “será que estou dentro de um sonho, DE NOVO?!”... e então, saio do quarto em que estava e vejo que era a casa dos meus pais, mas tinha virado um apartamento, num prédio baixo... vou até o quarto da minha irmã, olho pela janela... o céu azul, quase nenhuma nuvem... tudo parecia normal... Começo a ouvir um barulho vindo de fora e grito “o que é isso?”. Meu pai, meu irmão e minha irmã aparecem no quarto... era um avião MUITO estranho, voando baixo... pensamos que ia bater no nosso prédio, mas não. Ele simplesmente pousa no heliponto do prédio vizinho e fica “andando” pela cobertura e destruindo tudo o que estava no caminho. Verifico que há pessoas dentro do avião, todas vestidas de preto. Na hora me lembro que um dia eu sonhei com a invasão de extraterrestres na terra... de forma parecida, mas eram criaturas robóticas... As pessoas começam a descer do avião, todas armadas. Me desespero.

Corremos todos para fora do prédio. Na rua, pessoas ensandecidas correm desgovernadamente. Olho para o céu e muitos, muitos aviões negros estão no céu, procurando por locais para pousar ou simplesmente para se jogar em cima das casas. “O que está acontecendo?”, penso. Meu pai começa a dizer que pode ser uma guerra... os “seres humanos” começam a lutar com esses seres que pareciam humanos, mas com certeza não eram, estavam apenas disfarçados... o problema, é que havia muitas pessoas de preto que não eram os “inimigos”, era difícil saber quem atacar. Não tínhamos armas, tínhamos que lutar com a força do corpo, em conjunto, tentando, de alguma forma, pegar as armas desses seres estranhos... um caos total.

Penso na minha cachorrinha (Spice): “ela deve estar apavorada”. Desesperada, tento ficar perto da minha família, mas quando me dou conta, já não sei onde estão.

Acordo novamente. “Mas que sonho mais louco!”. Estou novamente na casa dos meus pais. Escuto um zum zum zum no quarto da minha irmã. Chego lá e estão várias amigas de infância e uma ex-colega de trabalho que não vejo há pelo menos 1 ano. Pergunto “o que está havendo?”. A resposta que recebo me fez me sentir uma retardada: “Larissa, você ainda não começou a se arrumar para o baile de formatura?”. Pensei estar ficando louca. Não sabia quem estava se formando, já estava quase escuro e então resolvo que tenho que tomar banho e achar um vestido. Percebo um “caos” no banheiro. Todo mundo gritando para se apressar, mas o banheiro estava sempre ocupado... uma hora sai uma amiga do banheiro, outra hora meu irmão... outra hora o marido desta minha ex-colega... “Estou louca”. Quando finalmente vaga o banheiro, entro no banho e penso “não estou no meu apartamento... que roupa vou colocar?”. Quando saio, vou até meu “ex” quarto (na casa dos meus pais) e percebo que o vestido já está separado. Visto-me e logo percebo que não tinha acessórios. Vou até o quarto em que as meninas estavam e pergunto “alguém tem um brinco para me emprestar?”. Minha amiga me responde que não tem, mas que podia montar um com 60 pingentes que ela tinha na bolsa... ela começa a fazer um brinco artesanalmente... e eu penso “pirei de vez”.

Decido sair para tomar um ar. Percebo que a casa dos meus pais ficava numa grande fazenda e havia uma casa em construção um pouco a frente, grande, arquitetura louca... me lembrou os desenhos de Escher.

Voltei para dentro atordoada. Uma menina que eu nem sei quem era me diz “vamos nos arrumar no estúdio? Quero me fantasiar de velha”. Eu respondi que ia ver se meus brincos estavam prontos. Minha amiga já tinha terminado e eu os peguei, mas quando os coloquei na orelha, eles quebraram. Minha mãe começou a gritar me dizendo que minha amiga havia demorado um tempão para montá-lo e que eu não tinha cuidado com as coisas. Corro para o closet do quarto dos meus pais e fecho a porta. Queria ficar sozinha. O que estava acontecendo? Olho no espelho e uma surpresa: meu cabelo era muito, muito comprido. De repente fiquei feliz: podia fazer o penteado que eu quisesse. Pensei “acho que vou ao estúdio, alguém pode fazer um penteado bem bonito”. Na janela do closet, minha mãe sempre deixa algumas bijuterias. Mas desta vez, tinha duas coroinhas de princesa, parecia coisa de fantasia. Achei uma graça. Peguei uma e pensei: “Se aquela doida vai fantasiada de velha, porque eu não posso ir de princesa?”.

Chegando no quarto, perguntei da menina desconhecida e me disseram que já havia ido ao Iguatemi com outra amiga fazer a maquiagem. Sem entender mais nada, ouço um barulho de avião se aproximando. BOOM!

Todos correm para fora e um avião havia batido na casa em construção. Havia muito fogo. Pessoas corriam na rua, lutavam, havia pessoas de negro que pareciam más... pensei... em que sonho estou agora?

Tudo fica em silêncio. Como se eu fosse uma espectadora, estou ao lado do meu pai e outras pessoas conhecidas e ficamos observando a casa maluca em construção pegar fogo e um carro subindo os milhares de degraus como se fosse uma espiral (???)... Vejo uma pessoa atada a uma coluna, como se estivesse ali como uma sobrevivente... passa um filme rápido sobre aquela cena... o filho dos meus atuais vizinhos é levado para uma nova família, os verdadeiros pais morrem, uma coisa tipo o filme “A Lenda”... o único sobrevivente era aquela mulher, com a cabeça coberta por um lenço alaranjado presa à coluna. Ouço um barulho novamente. É um carro, vindo na direção da casa. Meu pai fala assustado “qual o código que está no vidro dele?”... tento enxergar dentro do carro... era meu primo, que mora no exterior há anos e que não vejo há muito tempo. Meu pai abre um sorriso ao ver o sobrinho. Ele estaciona o carro, cujo código era o que representava a salvação diante dos estranhos negros que pareciam humanos. Ele anda em nossa direção e passa por nós, como se não existíssemos. A construção continua em chamas, o carro subindo e derrubando tudo. Ele entra na casa como se nada estivesse acontecendo e BOOM! A casa explode.

Acordei. Alguns minutos depois, meu despertador toca. É hora de se arrumar para o trabalho.

Tudo tem um começo

Desde pequena tenho muitos sonhos... sonhos dos quais me lembro com detalhes e que me chamam a atenção por inserir situações que vivi em algum momento... ou não.

Sempre contei meus sonhos para os amigos mais próximos e muitos deles me disseram que eu deveria começar a escrever os sonhos... todos os dias, há anos, venho pensando nisso, mas nunca de fato escrevi todos eles.

Esta semana, decidi que escreveria um blog para compartilhar meus sonhos. Vamos ver o que isso vai dar. Começamos com o sonho de hoje, 02/03/2012, mas vou postar aos poucos, outros sonhos recentes dos quais ainda me lembro e que me chamaram muito a atenção!

Se você também se lembra dos seus sonhos, acorda rindo ou chorando no meio da noite ou simplesmente gosta de ler o improvável, junte-se nesta aventura!