Sonho de 22/10/2012
Alguém
adivinha quanto tempo eu levo para escrever cada sonho? Pois bem, antes
de pensarem que abandonei isto aqui, o fato é que andei super ocupada e
com preguiça de parar para escrever meus sonhos. No entanto,
contando-os para algumas pessoas nas minhas recentes férias, fui
estimulada a voltar a escrevê-los... vamos ao sonho de hoje:
Eu
e minha irmã fomos até o apartamento de uma amiga de infância para
visitá-la, no entanto, quando chegamos lá, o porteiro pediu para
subirmos e aguardá-la dentro do apê, mesmo ela e o marido não tendo
chegado do trabalho ainda.
Para
a nossa surpresa, havia uma cachorrinha yorkshire bem parecida com a
Spice lá, só que com apenas 3 meses e com uma carinha de abandono...
A
casa estava super suja e a louça estava por lavar... enquanto
esperávamos os dois chegarem, fiquei conversando com a minha irmã e
comecei a lavar a louça, quando eles entraram no apartamento.
Minha
amiga correu para o quarto e voltou com uma roupa indiana e seu marido
lhe avisou que abriria a parede divisória com o apartamento do vizinho,
pois era hora da dança típica árabe... os vizinhos, também árabes,
faziam a mesma dança e verificavam se ela estava se adaptando bem a
tradição da família do marido.
Ela
não parecia muito contente ao dançar e, enquanto isso, a vizinha
conversava comigo. Perguntou-me se eu era casada e porquê ainda não
tinha filhos. Ela também me disse que na cultura de sua família a mulher
deveria ter filhos de 6 em 6 meses (???)... não entendi nada, até
porque ela só tinha duas filhas com menos de 15 anos cada.
Quando
a parede se fechou, minha amiga logo trocou a roupa e começou a
resmungar com o marido. Quase me esqueci de entregar as duas sacolas de
produtos de beleza que havia levado de presente para ela, as quais me
pediu para deixar no banheiro da suíte. Quando entrei lá, reparei que a
tampa do vaso estava quebrada e tudo estava muito sujo...
Quando
voltei à sala, perguntei a ela se a cachorrinha ficava muito tempo
sozinha e ela me respondeu que todos os dias ficava o dia todo sozinha e
também não dava muito atenção à ela nos finais de semana... fiquei com
muita dó, já que ela tinha mesmo uma carinha bem triste. Ela ainda
completou a frase dizendo que não tinha tempo de passear com ela e,
quando eu perguntei se não era perigoso deixar a porta da sacada aberta,
ela respondeu dizendo que não deixava, pois a cachorrinha poderia
colocar fogo na churrasqueira (???).
Na
hora de nos despedirmos, ao abrir a porta, a vizinha apareceu
perguntando o que havíamos jantado e ficou brava quando minha amiga
respondeu que havíamos comido capeletti, argumentando que era um absurdo
comer macarrão por dois dias seguidos. Ela então respondeu que ela não
tinha que dar pitaco no cardápio, pois a vida era dela e ela fazia o que
bem entendesse. A vizinha respondeu com uma cara de decepção que só
queria o seu bem e que a amava.
Ao
deixar o apartamento, levei a cachorrinha comigo para a casa dos meus
pais. Logo ela fez xixi nos tapetes, lençóis e edredons e minha mãe
ficou muito brava. Eu expliquei que ela ainda é muito novinha e que
aprenderia a fazer sempre no mesmo local. Saí para passear com ela,
minha irmã e a Spice. Enquanto a Paula ficou com a guia da Spice, eu
fiquei com a cachorrinha, que pulava feito um cabrito, já que não estava
acostumada a passear e queria cheirar e ver tudo de perto.
De
repente, estou dentro do meu carro com a cachorrinha e minha amiga me
liga perguntando se eu a havia levado, ficando muito brava ao saber que a
trouxe comigo. Daí o despertador tocou...