terça-feira, 10 de abril de 2012

Visões

Sonho de 05/04/2012

Era noite, hora de dormir. Estava numa casa estranha, mas aparentemente, meus pais moravam nela. Eu estava num colchão na sala, sozinha. Tentava dormir de todas as formas, mas toda hora eu escutava um barulho, mas quando eu acendia a luz para ver se havia algo, não via nada.

Depois de algumas vezes repetindo para mim mesma que eu estava louca e que deveria dormir, eu acendi a luz mais uma vez. Então vi uma chaleira de prata se mexendo, apontei e disse “Aí está você, te peguei!!!”. Na mesma hora, o espírito de um homem, meio velho, ficou visível. Não fiquei assustada, mas não estava entendendo nada. Ele então diz que chegou a hora de conversar com os meus pais sobre isso e me levou até o quarto deles e depois sumiu. Meus pais começam a conversar comigo como se eu fosse uma estranha qualquer e começam a explicar que a casa tinha muitos espíritos. Eles me levam até o quintal. Do nada, é dia. Eu vejo alguns cachorros correndo que eu nunca tinha visto. Estou perto de um portão de madeira e um cachorro enorme vem em minha direção. Levei um susto, pois ele parecia muito bravo... gritei! Mas ele nada fez... eram vários cachorros, grandes e pequenos e bem no fundo, do gramado, havia outro que só ficava deitado e tinha as patinhas dianteiras amputadas até o joelho. Perguntei o que havia acontecido e meus pais me explicaram que ele tinha sofrido um acidente com a carroça de um boi e as patas haviam sido cortadas. Com muito medo de ser sacrificado, ele caminhou com muita dificuldade até o veterinário para mostrar que poderia viver sem as patas... mas ele acabou morrendo mesmo assim. Ele tinha um olhar muito triste... tentava ficar sempre virado para que não visse os outros cachorros correndo e se divertindo.

Voltamos para o quarto e eles começam a mostrar a história da nossa família num telão. Dizem que a espiritualidade é muito forte, mas que nem todos os membros da família entenderiam o que acontecia. No final da apresentação, aparece a foto do homem que eu vi pegando a chaleira. Eles então dizem que eles precisavam de um novo contador (???) e que não podia ser ele, pois ele sabia de tudo.

Do nada, estou na rua, andando em direção a um estúdio de artes com a minha irmã. Na rua, dois meninos começam a brigar feio e um dá facadas no outro. As pessoas fogem e tentam se esconder, mas eu continuo observando. A polícia chega e separa os meninos, levando as facas embora.

Entro no estúdio com um dos meninos que está com um dos braços praticamente amputado. Lá dentro, há vários materiais de artes e algumas pessoas fazendo trabalhos no chão.

De repente, vejo que há uma tela no chão, igualzinha àquela na qual meus pais haviam me mostrado a história da família (o telão) e um estalo me vem a cabeça: era isso, o telão era a passagem dos mortos para a casa.

Volto para casa correndo para avisar meus pais que eu descobrira tudo e que eu entendia o porque das coisas... eles insistiam, dizendo que não.

Meu pai me leva até o quintal, onde fica o canil do meu pastor alemão e começa a dizer que eu não deveria contar nada do que eu havia visto a ninguém e eu insisti, dizendo que gostaria de saber mais, que eu entendia e queria saber se eu podia fazer alguma coisa. Ele diz que eu não estava pronta para saber nada além do que ele e minha mãe haviam contato. Brava, eu pulo no pescoço dele e tento enforcá-lo.

Hora de acordar... que sonho bizarro!

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