segunda-feira, 7 de maio de 2012

É o Tchan!

Sonho de 06/05/2012

Tudo começou com o meu mal humor... eu não queria ninguém perto de mim, então, resolvi ir dormir. Eu não estava no meu apartamento e nem na casa dos meus pais, mas tudo parecia ser conhecido. Quando chego no meu quarto, meu irmão mais velho está dormindo num colchão, no chão, ao lado da minha cama. Fico meio irritada, mas resolvo ignorá-lo, já que ele nem acordou quando eu entrei no quarto.

Num determinado momento, meu irmão acorda e sai do quarto. Após alguns minutos, escuto passos vindo em direção ao quarto. Logo saio e corro até o corredor ao lado de fora da casa, e passo por um portão estreito com acesso a um outro quarto. Eu entro e descubro um quarto secreto com janelas com vidro fumê. Vejo o Mario vindo na direção do nosso quarto, mas ele não me vê, por causa do vidro. Logo me escondo embaixo da mesa deste quarto, que tinha uma cadeira, uma estante e vários objetos que não me eram familiares... comecei a fuçar e percebi que tratava-se de coisas do meu pai e sua ex-mulher. Fiquei um pouco perplexa, pois nunca havia visto nada além de poucas fotos dos dois juntos... mas ali haviam vários objetos, fotos, coleções de miniaturas, livros... sem perceber, meu pai e uma mulher desconhecida entram no quarto e começam a me perguntar o que eu estava fazendo ali. Meio sem reação, eu respondi que estava me escondendo do Mario, pois eu não queria falar com ele. A mulher me perguntou se eu havia tocado em algo e eu disse que estava apenas olhando. Ela pega um saquinho que tinha várias chaves pequenas dentro e me pergunta se eu as havia quebrado. Eu menti, dizendo que nem tinha visto aquilo. Também omiti que quebrei os bugs (isso mesmo, carros!!!) que estavam lá dentro, pois eu estava com muita raiva.

Do nada, eu estava em Maceió com toda a minha família, a família do meu marido e amigas de uma das irmãs dele.

Estávamos na praia, sentados a beira mar, tomando uma água de coco e conversando, enquanto ouvíamos axé. Como a minha câmera fotográfica estava quebrada, eu pedi para uma das amigas da minha cunhada me emprestar uma para que eu pudesse ficar tirando fotos durante a viagem.

Vemos muitas pessoas correndo em direção ao mar, onde havia uma grande ponte que ligava à uma ilha, onde estava tendo vários shows de axé. Pergunto ao garçom do quiosque o que iria tocar naquele momento, já que tinha tanta gente correndo para a ilha e ele diz “É o Tchan”!

Começamos a rir e a comentar sobre as dançarinas... quem seriam a loira e a morena do Tchan? Quando começou a música auge da carreira (“Segura o tchan / Amarra o tchan / Segura o tchan, tchan, tchan, tchan, tchan”), eu, minha cunhada e seu esposo resolvemos correr para a ilha para espiar a banda, mas uma forte chuva começou e as pessoas que estavam na ilha começam a correr desesperadamente em direção à praia. A ponte fica lotada e, devido ao peso, ela começa a ceder. Corremos, desesperados, em direção ao quiosque, vendo as estacas de madeira cair no meio do mar. Várias pessoas simplesmente desapareceram.

Como se nada tivesse acontecido, sentamos na mesa do quiosque e continuamos conversando e bebendo. Começamos então a jogar “Verdade ou Desafio” e o primeiro desafio era a minha irmã beijar uma mulher. Na nossa mesa, estava uma suíça, que era amiga das amigas da minha cunhada. Ela diz que ela beijaria minha irmã, sem problemas. Então elas dão um selinho e todo mundo grita que aquilo não valia como um beijo. Minha irmã, então, segura a cabeça da suíça por trás, como se a abraçasse e dá um beijo de língua bem demorado. Eu, perplexa, me levanto e digo que aquilo é um verdadeiro absurdo e que deveríamos parar de jogar imediatamente.

A irmã do Mario e a amiga que me emprestou a câmera começam a dizer que eu estava sendo preconceituosa... que as duas também brincavam o tempo todo que eram lésbicas e eu até tinha entrado na onda da brincadeira. Eu respondi que eu sabia muito bem que aquilo não passava de uma brincadeira, mas que a minha irmã tinha ido longe demais.

Resolvi sair dali e dar uma volta, para acalmar os “ânimos”. Entro no hotel e vou até a sala de TV, para me distrair. Só que a sala estava lotada de idosos e o cheiro estava muito desagradável. Resolvo ir até o armário do quarto (é isso mesmo, cada quarto tinha um armário externo, desses de colégio, com cadeado e chave para guardar os itens, que não podiam ficar nos quartos) para pegar uma toalha seca e depois vou andar na praia.

Acabo descobrindo outra ponte, que também estava danificada por causa da chuva, mas dava para andar até um certo ponto. Fiquei com medo, então resolvi sentar na areia e observar. Quando olho para baixo, como se eu estivesse num viaduto, vejo muitos carros, num grande congestionamento, tentando andar.

Volto para o quiosque e a suíça havia se retirado. O assunto do momento era como iríamos embora com o caos que a chuva havia gerado. E ficou decidido que iríamos esperar as coisas acalmarem.

Após algumas horas, a suíça retorna e diz que encontrou um caminho por onde poderíamos ir embora, sem pegar trânsito. Nesta hora, eu começo a pensar qual a desculpa eu iria dar para a amiga da minha cunhada, já que eu tinha encharcado a câmera dela... e o mais esquisito, era que a máquina fotográfica era de madeira e ainda estava funcionando. A mãe dela então me diz, para o meu alívio, que eu poderia ficar com a câmera, para baixar as fotos e depois, devolvia para a filha dela. Na hora, eu pensei que tinha que comprar outra igualzinha para devolver.

O despertador tocou... mais uma semana de trabalho se inicia!

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