terça-feira, 15 de maio de 2012

Sequestro

Sonho de 10/05/2012

Fui para São Paulo com meu marido, minha irmã e meu cunhado conhecer a USP. Lá conhecemos uma menina que nos apresentou o bairro dos estudantes. Na rua principal, haviam vários prédio muito antigos, mas com fechamentos em vidro blindado desses que se usam atualmente, quebrando a estética... chovia muito forte e a direção da chuva - para a direita - batia com força na vidraça. Perguntei a ela se só haviam estudantes morando naqueles prédios e ela me respondeu, apontando para um deles, que somente um tinha famílias morando, o resto, tudo estudantes.

A menina então nos convidou para uma festa que iria rolar na universidade. Fomos com ela até o local, que era uma faculdade que parecia “fechada” e as pessoas começaram a invadir o ambiente, montar as caixas de som, as mesas para os bares, etc.

Fomos até um grande salão com mesas de sinuca e os meninos começaram a jogar, como uma competição.

Mais ou menos 1h da manhã, os pais de um amigo nosso de infância chegam para buscá-lo e nos perguntam se queríamos carona, já que morávamos próximos uns dos outros. A minha irmã aceita, entra no carro e chama meu cunhado. Ele diz que já vai, mas fecha a porta do carro e ele sai andando. Eu começo a pular na calçada, fazendo sinal e gritando para o carro parar. Meu cunhado corre em direção ao carro e minha irmã abre a janela. Ele então diz que não queria ir embora, pois queria participar da competição de sinuca até o fim. Ela sai correndo do carro e o abraça, dizendo que não queria ir embora sem ele e que ia ficar com ele, com lágrimas nos olhos, num certo tom de desespero.

Eu estava meio brigada com o Mario. Ele me chama para conversar no carro e quando estamos lá, alguém bate no vidro da janela e nós descemos o vidro: “Mario, seu pai está lá na festa, querendo acabar com tudo”. Fomos em busca do meu sogro. Ele começou a falar, assim que nos viu, que aquele não era um lugar pra gente, que tinha muita bebida, maconha e música alta. Nós argumentamos que cada um estava fazendo o que queria e que nós não estávamos nos drogando ou nos alcoolizando. Ele concordou e então disse que queria provar uma pinga. Serviram a ele e ele aprovou e foi embora.

O Mario foi ver o jogo de sinuca e eu fui passear pela faculdade. Encontrei um corredor que eram quartos de alunos, como uma moradia estudantil. Vi um dos quartos com a porta aberta e resolvi entrar para ver. Lá havia um quadro de uma bailarina, uma cama de casal com um buraco no meio (como se atravessasse o colchão e a madeira da cama). Deixei minha bolsa lá e sai.

Quando voltei ao salão onde os meninos jogavam, o pessoal começou a preparar umas comidas. Voltei ao quarto em que deixei minha bolsa e vi uma menina morena de cabelos compridos lisos chorando na cama. Sentei-me e acariciei seus cabelos. Na hora ela me disse para parar e sair dali. Eu perguntei se ela realmente queria que eu saísse e ela me disse, quando já estava abrindo a porta, que queria que eu ficasse. Quando ela olhou no meu rosto, nos reconhecemos: era uma amiga da minha cunhada que é professora de ballet. Perguntei-lhe porque estava tão triste e ela me disse que era porque a festa estava muito chata, mas logo me puxou pelo braço para voltarmos para a festa.

Começaram a servir uma fruta espinhosa com sorvete. Sentei-me em uma mesa com 8 lugares e pedi ao Mario que buscasse um pouco para eu experimentar e que colocasse um pouco de vodka no sorvete. Ele trouxe e voltou ao bar para pegar para ele também. Quando ele foi ao bar, sete caras sentaram na mesa onde eu estava e os dois que sentaram na minha frente começaram a me xavecar: “Oi, gatinha!”. Irritada, saio da mesa sem dar bola pra eles e tento achar outra mesa vazia. Só encontrei um lugar vazio numa mesa onde só haviam meninas e perguntei se podia me sentar ali. Quando elas responderam que sim, o Mario apareceu e se sentou na única cadeira vaga. Fiquei meio atordoada por ele não ter ficado de pé e corri para o quarto onde estava minha bolsa.

Os caras da outra mesa correram atrás de mim. Quando percebi que eles vinham em minha direção, corri e tranquei a porta e a janela do quarto e eles começaram a esmurrar a porta, dizendo que era um absurdo eu ter virado as costas para eles. Quando eu disse que era casada, eles não acreditaram. Então eles jogaram um fone de ouvido pela fresta da janela e mandaram eu escutar o recado, mas, em vez disso, eu puxei o fio para que o som saísse pela caixa de som e a festa inteira os ouve dizendo que eu estava morta quando eu saísse dali.

Eles conseguem me tirar do quarto e me levam até o Mario. Alguns caras já estão armados com metralhadoras e nos sequestram. Somos levados para um quarto escuro, com um colchão de casal no chão e uma janela, a qual sabíamos que estava aberta, mas não tivemos coragem de tentar fugir, com receio de que houvesse alguém armado nos esperando.

No quarto também havia uma televisão. Colocaram um filme e disseram que assim que acabasse, nós íamos sofrer muito. Deitados no colchão e cobertos, abracei o Mario com força e assistimos ao filme que era a história de um sequestro com muitas mortes. Eu repetia para mim mesma que não queria morrer ali.

Quando o filme acabou, a porta se abriu. Mandaram a gente sair e seguí-los. Ao sair, um grande salão decorado para um jantar chique estava armado e muitas pessoas bem vestidas estavam lá, nos encarando. Um dos sequestradores nos guiou até um fotógrafo e mandou a gente tirar posar para a foto. Não sei quanto tempo o filme durou, mas meus cabelos haviam crescido muito e o Mario estava com a barba muito grande. Irritada e sem entender nada, peço para usar o banheiro, pois estava muito apertada e, antes da foto, queria arrumar meu cabelo, que estava bagunçado.

Um dos sequestradores me leva até o banheiro e lá encontro minha cunhada (irmã do meu marido) que pergunta se eu estou bem e sai, sem mostrar muito interesse. Dentro do banheiro haviam duas cabines com portas muito estreitas. Sofri para conseguir entrar e, enquanto fazia xixi, tentava imaginar como faria para sair. Quando finalmente consegui sair, uma escadaria se formou na porta e várias amigas vieram em minha direção ver se eu estava bem. Um tiroteio começa e todos morrem.

Credo. Ainda bem que o despertador tocou. Que sonho horrível!!!

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