quinta-feira, 22 de março de 2012

Copa do Mundo na França

Sonho de 22/03/2012

Final de tarde, sábado, na casa dos meus pais, minha avó dormia num sono pesado no quarto meu quarto e da minha irmã, na cama debaixo da beliche, com a janela aberta. Ainda não havia escurecido completamente.

Era dia de final da Copa do Mundo. Eu não queria dormir, pois queria ver a final, só que o jogo (Brasil x algum time da África - não me lembro qual) iria ser às 3h00 da manhã, por causa do fuso-horário da França.

Entro no quarto e vejo minha avó roncando. Com um toque delicado em sua mão, tento acordá-la, para avisar que o jogo iria começar e que era para ela não assustar com os fogos de artifício e gritos da vizinhança. Ela abre os olhos e diz quer quer tomar banho de mangueira antes de voltar a dormir.

Peço ajuda para minha irmã, que fica brava, mas ela me ajuda a levar nossa avó até o quintal e liga a mangueira, enquanto eu seguro o Newton, nosso pastor alemão. Ela fica molhando minha avó, de roupa mesmo, até ela não querer mais. De volta ao quarto, ela deita e volta a dormir e fechamos apenas o vidro da janela, já que a noite estava linda.

Meus pais vão dormir também e pedem para deixar a luz do closet ligado, para chamá-los no final da partida, se o Brasil estivesse ganhando. Ligo a luz do closet e encosto a porta do quarto.

Começo a assistir ao jogo com minha irmã e com o Mario, meu marido. O jogo está emocionante e bem disputado.

Acaba o primeiro tempo e resolvo dar uma volta na rua para ver o movimento. Uma amiga de infância está com sua barraquinha aberta, vendendo balas. Ela me dá uma amostra de uma bala redondinha branca deliciosa e eu peço uma caixinha. Pergunto o preço e ela diz R$ 2,00, mas eu só tinha sessenta centavos. Ela então me dá uma outra bala, quadradinha, que, segundo ela, tinha o gosto parecido, mas era o que dava para comprar com o meu dinheiro.

Volto para casa; começa o segundo tempo. Novamente uma disputa acirrada, mas o jogo termina no 0 x 0. Penalts!

Enquanto rolavam os penalts, fui até a área de serviço para ver se os gatos estavam bem. Chegando lá, há 4 gatos adultos e um filhote branquinho, que vê um filhote de esquilo, daqueles que são praga nos EUA, e sai correndo atrás para caçar, mas o bichano consegue fugir. Super fofos. Percebo que o vidro de fechamento da área estava diferente, em vez de abrir na vertical - para os lados, como a maioria, ele abria na horizontal - para cima.

Volto para a sala e os penalts continuam. A disputa continuava forte. Os jogadores estavam ficando desesperados. Após 8 tentativas de cada time, são dados 15 minutos de descanso.

Volto lá pra fora e uma amiga, quase vizinha, chega com seu carro cor de vinho e abre o porta-malas para mostrar suas criações de tecido... cada coisa mais fofa que a outra.

Volto para casa e meu irmão, que estava vendo o jogo na TV do seu quarto, vai até a sala e conta que acabara de ser transferido de cidade na empresa onde trabalhava e que talvez teria que largar o seu segundo emprego na faculdade. Ele estava um pouco triste, mas ainda não havia dado a resposta final.

O jogo recomeça. Antes de sentar no sofá, confiro se meus pais e minha avó ainda estão dormindo.

O jogador brasileiro faz gol. O africano também. O brasileiro perde o gol. O africano também.

Tempo novamente. Os jogadores estavam exaustos! Já era quase 7h00 da manhã, estranhei meu pai ainda não ter levantado, assim como a vizinhança, que estava aparentemente calma.

Vou até o computador e procuro os CDs da Mariah Carey para escolher uma música. Fico chateada quando descubro que o CD #´1 está com as músicas erradas, mas a imagem da capa no computador estava certa. Então chamo o Ma para ver o que estava acontecendo, pois eu queria-porque-queria escutar uma determinada música.

O jogo retorna. O jogador brasileiro, careca, que iria bater o penalt estava visivelmente exausto. Ele começou a chorar antes de bater na bola. O juiz apita e ele não consegue bater, os colegas dão uma “força” com palavras, mas ele, desesperado, diz que esqueceu como se jogava futebol (!!!). Ele dá um toque fraquíssimo na bola e todos pensam que ela não vai chegar nem perto do gol. Nem o goleiro... e tum, a bola entrou. “GOOOOOOOOOOOOOOOL!”, eu gritei! Ninguém acreditava no maior frango da vida do goleiro africano. O campo é invadido por torcedores brasileiros. O jogo nem tinha terminado, mas os torcedores começam a abraçar os jogadores e, quando a cena é mostrada de perto na TV, reconheço que lá no campo estão vários amigos que estudaram comigo no colégio, outros na faculdade... não estava acreditando que eles estavam lá, sendo que com alguns eu havia conversado no dia anterior.

São quase 8h00 da manhã e meus pais e minha avó continuam dormindo. O jogo continua, com os torcedores invadindo o campo, mas respeitando o limite dos penalts.

Fico irritada, pois não queria perder o domingo, mas não ia conseguir ficar acordada direto. Pensei que poderia ter dormido e acordado umas 7h00 e ainda assim veria o final do jogo.

O Brasil perde e o locutor, brasileiro, grita entusiasmado que o time da África era campeão. Mas que decepção, não foi desta vez, hexa, de novo.

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