quinta-feira, 29 de março de 2012

Cancun é logo ali...

Sonho de 29/03/2012

Resolvi limpar a minha geladeira, pois estava muito fedida. Na hora em que fui tirar os ovos, um deles estava bem redondinho e vazio. Sim! A clara e a gema haviam secado e então, lembrei que a minha colega de trabalho pediu para quem pudesse, guardar cascas de ovos inteiras, para ela levar para a escola do filho, pois os pais iriam pintar os ovos para a festinha de páscoa das crianças. Contente, eu guardei a casca em um pote, mas algum tempo depois, meu marido entrou na cozinha, achou legal o ovo vazio e TUM, esmagou ele com a mão. Eu fiquei brava, explicando o porquê de eu ter guardado e ele falou “Ops..”....

Resolvo ir ao supermercado. Após as compras, eu e o Mario seguimos para o caixa. Na nossa frente, havia uma mulher que parecia chilena (falava espanhol), que estava passando suas compras. O que me chamou a atenção, era que ela estava levando uma caixa de metal decorada com a capa do filme Dirty Dance. Ela olhou pra mim e sorriu e eu comentei que aquele filme era muito legal.

Após ter pago, a moça do caixa ajudou a senhora a levar suas compras até o carro. Achei aquilo muito estranho, pois tivemos que ficar esperando a moça voltar para passar as nossas compras. Me deu vontade de ir ao banheiro e eu falei pro Ma esperar na fila, que eu procuraria o banheiro.

O supermercado era bem grande e a caminhada até o banheiro foi muito estranha. Passei pela linha de produção dos produtos vendidos (???), uma lavanderia, um restaurante chique e o banheiro feminino e masculino eram um ao lado do outro, mas tinham um design de labirinto. Quase entrei no masculino. Quando entrei no feminino, vi que o banheiro tinha várias privadas, uma ao lado da outra, sem divisórias ou portas. Lá dentro, tinha duas senhoras, sendo uma delas a chilena da fila. Nós três ficamos imaginando como iríamos usar o vaso... algum tempo depois, percebemos que haviam assentos descartáveis... ufa, isso fez toda a diferença.

No caminho de volta para fila, o Mario já estava me esperando. Do nada, digo a ele que eu precisava de dez dias de férias e então, resolvo ir para Cancun.

Cheguei lá e fui direto para o shopping. Havia vários vendedores que falavam português, mas preferi conversar com os que falavam espanhol, para praticar.

Andando pelos corredores, vi muitos japoneses. Parei diante de uma loja de bijouterias e vi na vitrine um colar com um pingente de coração que eu procurava há algum... lá tinha de todas as cores. Entrei contente e logo busquei a vendedora para pegar um para mim. Ela me explicou, em espanhol, que não podia pegar peças da vitrine. Ela começou a procurar na arara de peças e disse que achava que o colar que eu queria tinha acabado. Meio inconformada, pois tinha vários na vitrine, comecei a olhar outras peças, até que ela achou um que tinha o pingente de coração branco. Pedi para ela embrulhar, que eu iria até o caixa pagar. A vendedora era do Equador e não parava de falar um minuto. Quando eu disse que era do Brasil  estava de férias ela comentou "Férias em Cancun é sempre bom, né?!".

Quando saí da loja, andei até o final do corredor no qual eu estava e vi um salão de beleza em que os clientes andavam de roupão azul royal. Dei meia volta e fui até a entrada do shopping. Então me dei conta de que não havia telefonado para o Mario vir me buscar.

Liguei e fiquei esperando. Enquanto isso, reparei que um portão a frente do shopping se abriu e um cachorro saiu correndo, como se estivesse fugindo. Quando olhei em volta, comecei a reparar no bairro, muito arborizado, lindo.

Quando o Ma chegou para me buscar com seu Ford KA (é isso mesmo, ele foi me buscar em Cancun de KA), eu entrei no carro e resolvi dar uma olhada nas coisas que eu comprei: quando abri o pacote do colar, percebi que dentro do pingente de coração, que era vazado, haviam dois sapatinhos de barbie da mesma cor (???). Também peguei um pequeno sabonete branco trabalhado, em formato de coração que comprei e coloquei na boca, como se fosse uma bala. O gosto era horrível, mas eu não conseguia parar de chupar.

No caminho, comecei a reparar que havia vários restaurantes conhecidos e, depois de algumas curvas e ruas, chegamos à nossa casa... então comentei com o Mario “Nossa, como Cancun é pertinho, né?” e ele me respondeu: “Claro, é o bairro ao lado do nosso”.

O despertador tocou e a faxineira chegou!!! ZzZzZzZz... bom dia!

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