quinta-feira, 15 de março de 2012

Tsunami de emoções

Sonho de 14/03/2012

Minha família inteira estava contra mim com as minhas atitudes. Ninguém se conformava que eu poderia ter feito algo daquele tipo. O Mario ficou completamente decepcionado e bravo, nunca o vi daquele jeito. Era nítida a tristeza em seu olhar, mas seu rosto expressava que não haveria mais volta. Meu pai não me queria mais em casa.

Decidi sair de casa, mas antes, tinha que separar minha coisas.

A Spice, minha cachorrinha, estava brincando no quintal. Ela ficava o tempo todo perto do canil do Newton, meu pastor alemão. Eu estava tensa, com medo que ele a pegasse.

Caminhando sem direção, decido atravessar a rua e andar pelo canteiro central. Um caminhão me atropela, passando sobre a minha cabeça várias vezes, mas, apesar de desfigurada, eu não morria! E depois minha cabeça voltou ao normal.

Procurei por um pensionato. Quando encontrei, me chamou a atenção o portão de ferro super alto com lanças na ponta da grade. Um homem me expulsou do local, lançando muita fumaça quente em minha nas minhas costas.

Um tsunami começa e eu aproveito a grande onda para nadar. Minha irmã pedia ajuda, mas eu a ignorei, pois ela acabara de me dar uma bronca.

Consigo chegar num local alto, onde a água não alcançava. Encontro um amigo conhecido, que troca de carro comigo (do nada!). Eu estava com um carro preto e ele com um vermelho. Ele me abraça forte - parecia querer chorar - e pergunta se eu queria ficar com ele. Apesar de parecer a única pessoa que não me desaprovava, eu respondi que depois de tanto sofrimento (pois eu era apaixonada por ele na época da escola), ele seria a última pessoa que eu queria na minha frente. Ele pergunta se ao menos eu queria ficar na casa dele, já que não tinha para onde ir, mas mesmo assim eu digo que não.

Estaciono o carro em uma rua qualquer e resolvo tentar dormir dentro do carro. Só que parecia que quando eu olhava para as janelas das casas, as pessoas me olhavam com olhar de desaprovação. Senti-me culpada e por um instante.

Acordei às 6h30 apertada para ir ao banheiro, orgulhosa de ter conseguido dar o fora no menino! Escrevendo este sonho, lembrei-me de outro que tive este ano, mas não me recordo quando:

Eu estava escondida nua no canil do meu pastor alemão, na casa dos meus pais, abaixada para a guarda noturna não me ver. Eu estava trancada para fora e fugia das luzes que detectavam quem estava acordado após o sinal de recolher.

O carro do guarda passou bem devagar e eu fiquei o mais encolhida possível, embaixo da cabine do ar condicionado do escritório do meu pai. O carro passa reto e penso “ufa, não me viram”. De repente, o carro dá ré e de dentro dela uma luz de lanterna vem em minha direção.

Não pude fingir que o guarda não me viu. Ele então me pergunta o que eu estava fazendo ali aquela hora. Respondo que eu iria colocar água para o cachorro.

A verdade não era essa. Eu estava trancada do lado de fora, esperando alguém chegar de carro para eu correr para dentro.

O guarda me disse que daria alguns minutos para eu colocar a água e voltar para dentro e que ele passaria novamente com o carro para checar se eu já havia entrado em casa.

Fiquei desesperada, pois não havia como entrar. Corri para a casa da vizinha, pois estava tendo aulas de step (???) e havia muitas mulheres. Peguei algumas roupas emprestadas e voltei para a casa dos meus pais e me escondi no jardim, ao lado da garagem, esperando a ronda noturna voltar.

Acordei.

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