quinta-feira, 15 de março de 2012

Crocodilos falantes

Sonho de 15/03/2012

Era sábado pela manhã. Na casa dos meus pais, havia um quarto que ficava sempre fechado, pois o seu acesso dava apenas por uma porta, ao lado do meu quarto, mas eu não tinha a chave.

Percebo que a luz está ligada e eu começo a tentar enxergar pela fechadura o que estava acontecendo. A porta se abre e vejo minha mãe, conversando com um menino que eu era apaixonada na época da escola, acertando detalhes sobre um casamento. Ela estava com o meu álbum na mão. De repente, chegam duas pessoas: uma moça loira e um cara mais velho, que parecia seu pai.

Algum tempo depois, eles saem do quarto e a moça tem em suas mãos o álbum de fotos do meu casamento.

Entro no quarto e dou de cara com o menino. Indignada, pergunto se ele iria se casar. Ele responde que sim e que minha mãe estava ajudando nos preparativos para a festa. Achei aquilo muito estranho. O que mais me chamou a atenção era que estava na cara que ele não queria se casar. Pergunto se ela tinha muito dinheiro e ele responde que a família dela tinha vários imóveis espalhados pelo mundo.

Ele me pede para ajudá-lo a escolher a roupa, a se arrumar... Minha mãe entra no quarto e pergunta porque eu ainda não estava pronta... sem entender nada, ela me explica que nós vamos ao casamento. Antes de me arrumar, ele pergunta como ficará a disposição do altar e eu explico que os padrinhos ficam ao lado do padre, a família da noiva de um lado e do noivo de outro. Até mostro a foto do meu álbum para demonstrar. Ele comenta que não gosta do estilo do meu álbum, que se parece com um fotoálbum. Ele diz que gostava mais dos antigos, em que haviam os plásticos com as fotos reveladas dentro.

Vou até o meu quarto e procuro um vestido no meu armário... há tantas opções que eu fico confusa. Coloco um vestido dourado com uma bota de cano baixo preta. Fico andando de salto um tempão, mas minha avó comenta que a bota não está combinando com o vestido. Olho para o relógio: são 14h30. Decido trocar tudo e coloco outro vestido, longo, bege e vinho esvoaçante com uma sandália dourada bem delicada. Minha irmã entra no quarto e diz que prefere o outro vestido, principalmente porque aquele que eu estava tinha um rasgo nas costas. Brava, eu troco pelo vestido anterior, mas permaneço com a sandália delicada.

Volto para o quarto onde o noivo está. Encontro um convite no canto da mesa e vejo que a hora do casamento era 16h30! Ele estava lindo, arrumado para a cerimônia. A noiva chega e entra pela cozinha para que ele não a veja. O vestido dela é tomara que caia, rendado, nada muito sofisticado e seu cabelo está preso com um meio rabo. A maquiagem é extremamente sutil.

Partimos para a Igreja. Chegando lá, vejo que minha família toda está lá, assim como alguns amigos de infância do meu irmão, que comentam que as janelas tem sacadas que se juntam por fora. A arquitetura era sensacional.

Como eu não tinha com quem deixar a Spice, minha cachorrinha, decido levá-la, pagando a taxa de R$ 428, conforme a informação dada pela noiva. Ela disse que eu poderia levar quem quisesse, desde que não ultrapassasse a cota da Igreja.

Encontro meu irmão mais velho com sua esposa e seus dois filhos. Fico super contente e vou brincar com eles. Começo a achar o mais velho tão grande, fico impressionada, mas estranho, pois não me lembrava dele ter olhos azuis. Meu irmão então diz que aquele era o mais novo... fico meio tonta, olhando para os dois... como o mais novo poderia estar maior que o mais velho, sendo que eles tinham mais de 2 anos de diferença?

Como se eu fosse a cerimonial, vou indicando como o noivo e os padrinhos deveriam entrar. No caminho para o altar, o noivo me diz que o sapato dele está apertado e que ele queria vestir a minha sapatilha. Eu respondo que era tão pequena quanto, mas ele insiste ser mais confortável.

Todos posicionados no altar, uma tempestade se aproxima, um vento muito forte começa e a noiva se apressa para entrar na Igreja antes que a chuva comece.

Eu estou no alto da Igreja, na plataforma em que normalmente ficam os integrantes do coral das missas, vendo tudo acontecer “de cima”.

A Spice está enlouquecida, correndo sem parar em todos os cantos. Tento fazê-la parar, mas é em vão: ela pensa que estamos brincando e corre mais ainda.

A chuva começa no mesmo instante em que a noiva atinge o altar. O forte vento derruba as as primeiras fileiras de bancos de madeira do lado direito (na minha visão) e as pessoas sentadas nas três primeiras fileiras caem uma sobre as outras. Fico super preocupada, pois minha avó de 89 anos e meu pai estão lá, caídos. O casamento não pára. Uma ambulância chega e retira os feridos. Minha avó está desacordada.

A cerimônia termina. Levo um tempo para encontrar a Spice. Fico um pouco desesperada, achando que ela havia fugido. Quando a encontro, procuro o cara que eu devia pagar a taxa por a ter levado na festa, mas ele, que era o porteiro do meu prédio, não estava mais lá. Pergunto para a noiva o que eu devia fazer e ela diz “se ele não está mais aí, não pague”.

Seguimos para o estacionamento onde estava o carro dos noivos. Pergunto quando e para onde iriam na lua-de-mel. Ela responde que vão para um cidade nos EUA, mas que só iriam na terça. Ela então diz que meu helicóptero estava me esperando no estacionamento. Eu entro com a Spice e o piloto da a ré. A noiva fica brava, pois não abriram o portão. Ela mesma desce do carro e o abre. Começamos a voar.

Sobrevoando um grande lago cheio de crocodilos, o motor do helicóptero falha e caímos na água. Desesperada, seguro a Spice com força. Ela nada até a margem e os crocodilos tentam pegá-la, mas ela, muito ágil, corre mais rápido que todos e foge deles.

Eu fico ali, na água, pensando em como faria para sair dali viva. Grito para a Spice correr para o lado oposto de onde estava, para que os crocodilos fossem em sua direção. Consigo sair da água e corro em direção à grade. Escalando o mais rápido que podia - até pisei na cabeça de um crocodilo - olho para baixo e me vejo salva.

A Spice, pequenina, passava pelo buraco da grade, então ela saia e entrava o tempo todo.

Olho para baixo e vejo um crocodilo com um urso de pelúcia bem grande e branco. Pensando alto, me pergunto porque um crocodilo tinha um bicho de pelúcia. O crocodilo então começa a falar (!!!) e me explica que ele adorava o bichinho. Eu perguntei se ele não iria tentar me atacar e o crocodilo do lado, que parecia mais velho, responde que eles estavam com muita preguiça para tentar qualquer ataque.

No topo da grade, havia um murinho de gesso. Começo, então, a socá-lo com a mão, para ver se havia como quebrá-lo, para que eu pudesse pular para o outro lado. Do nada, encontro diversas forminhas de cupcakes coloridas (rosa, laranja e amarelas) e começo a jogá-las para o outro lado da grade.

Vejo no cantinho da grade que havia uma tomada e um fio conectado a ela. Escuto uma voz dizendo que, se eu desconectasse a tomada, todos os canais de TVs pagas seriam liberados, tornando-se canais abertos. Desconecto o fio e acordo.

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